Rita Lobo desvenda o mistério do coentro: “O cérebro manda a mensagem: ‘isso tem gosto de sabão'”

Musa de quem gosta de cozinhar em casa, porém sem grandes complicações, Rita Lobo foi uma das convidadas dessa semana no Encontro com Fátima Bernardes. Em pauta, o fato de as pessoas terem passado a cozinhar em casa por causa da pandemia e da quarentena, e, por tabela, melhorarem a alimentação. Segundo Rita, muita gente descobriu que era possível evitar alimentos ultraprocessados e aplicativos de entrega de comida: “Essa pandemia, apesar de trazer tantas incertezas, tristezas e tragédias pessoais, no que se refere à alimentação mostrou que alimentação saudável é aquela que se faz dentro casa. As pessoas que aprenderam a cozinhar vão sair desse período com uma alimentação melhor”.

No quadro ‘Que Pergunta é Essa’, a apresentadora do Cozinha Prática, que vai ao ar no GNT, aproveitou para tirar algumas dúvidas culinárias. Por exemplo, o que é sal a gosto? “Os números mostram que o brasileiro come mais sal do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde. A primeira coisa a pensar é que a gente precisa consumir menos sal. E como faz isso? Tira o sal da mesa. A gente tempera a comida quando está fazendo. Não depois de pronta. O sal a gosto faz parte do cozinhar”, disse ela, que aproveitou para explicar que a medida padrão do sal a gosto em uma receita de arroz, pode ser uma colher de chá, “mas não é a que a gente usa para mexer o chá. É aquele medidor padrão que a gente compra na feira, de plástico, tem de inox, tem vários. É uma medida pronta, sempre nivelada, para não salgar demais”.

E por que algumas pessoas amam ou odeiam coentro? Segundo Rita, a explicação está na genética: “Quem não gosta de coentro não é frescura, não. É porque sente um sabor de sabão. De fato, ele tem um fundo saponáceo. Pra uma pessoa como eu, que gosta de coentro, ele traz um frescor. Mas tem gente que o cérebro manda a mensagem: ‘isso tem gosto de sabão’. Não é frescura. Quem não gosta de coentro, não gosta mesmo”.

 

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