Ponto de encontro de intelectuais na década de 20, e que deu origem a semana modernista de 22, o casarão que abrigava o Belvedere Trianon foi demolido nos anos 50 e teve parte de seu terreno transformado no Masp. Agora, o espaço que restou, com mais de 400 m², está sendo revitalizado para dar a São Paulo um novo point, voltado especialmente para a arte e a cultura. Sobre a avenida que leva seu nome, o Mirante 9 de Julho tem por trás o empresário Facundo Guerra, responsável por outros projetos em locais históricos da cidade – como o extinto Vegas, que deu uma outra cara à Rua Augusta, e o recém-inaugurado PanAm, club no topo do hotel Maksoud Plaza.
A (re)construção do Mirante tem três fases. A primeira, reforma da parte interna, será inaugurada nesta quinta-feira com festa promovida pela marca de relojoaria suíça Movado, que de quebra vai doar o primeiro relógio de parede do Brasil feito à mão. A noite ainda terá como atração uma linha do tempo que vai contar a evolução do lugar. A lista é de Priscila Borgonovi, com uma turma bem cool, de Tainá Müller a Maria Eugenia Suconic, passando por Marcio Garcia e Vic Meirelles.
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A segunda parte da reforma será nos chafarizes da 9 de julho, e a terceira e última é a construção de uma galeria – em estrutura metálica com vidro – em cima da laje do mirante. Dentro do salão do mirante funcionará um café e um restaurante com um rodízio de chefs – um por mês – comandado por Lira Yuri. Os hipsters agradecem.