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Gilda Midani

Elas plantam árvores, fazem compostagem de lixo orgânico, passam uma temporada na Amazônia e ainda criam galinhas em casa. Essas mulheres entraram de cabeça na onda eco-friendly que tomou o mundo

Por Thayana Nunes para Revista J.P de abril

Chiara Gadaletta || Foto: Maria A. Anicetto
Chiara Gadaletta || Foto: Maria A. Anicetto

Chiara Gadaleta

Uma das mulheres que abraçaram a causa sustentável há anos – quando muita gente ainda torcia o nariz para o tema – está em plena ativa e cheia de novos projetos. Chiara Gadaleta agora passa grande parte de seu tempo na Amazônia cuidando do Trançados do Uatumã, uma troca de experiências entre artesãos de pequenas comunidades do estado com estilistas daqui e de fora do país. Superestilosa, muitas vezes da cabeça aos pés com roupas vintage, ela também encabeça o Ecoera, que propõe uma moda sustentável e consumo consciente por meio de eventos, prêmio e consultoria. Sem dúvida, é a nossa garota-propaganda quando o papo é eco-friendly.

Fabiana Pastore || Foto: Rodrigo Zorzi
Fabiana Pastore || Foto: Rodrigo Zorzi

Fabiana Pastore

Mudar de apartamento para uma casa com mais espaço foi o passo que Fabiana Pastore precisava para conseguir realizar três desejos: 1º) ter uma horta com os temperos e legumes de que mais gosta, como curry, zaatar, berinjela ou tomate; 2º) fazer compostagem para transformar o lixo orgânico em fertilizante para todas as plantas de seu jardim; 3º) e, por fim, criar galinhas. “Comprei três garnisés e ganhei mais duas de aniversário das amigas”, conta. O galinheiro é todo especial e é lá que elas botam os ovos e dormem, saindo para ciscar e “passear” durante o dia. Além de alimentar a família de Fabi com ovos fresquinhos, as “meninas”, como ela chama as galinhas, se dão superbem com os três cachorros e o gato. Vida boa.

Paola Carosella || Foto: Divulgação
Paola Carosella || Foto: Divulgação

Paola Carosella

A chef argentina que virou celebridade segue o que aprendeu na infância, quando cresceu em um casarão entre coelhos e galinhas e um pomar com pé de laranja. Na casa de São Paulo, cidade onde mora há 16 anos, Paola Carosella cultiva uma horta de temperos para ter tudo à mão na hora de cozinhar, e diferentes lixeiras para separar o lixo – o que é orgânico vai direto para a composteira, que vira adubo para as plantas. Além disso, a charmosa casa em que vive com a filha Francesca, de 5 anos, tem um sistema simples de captação de água da chuva, mas que funciona muito bem. Filosofia de vida: zero desperdício.

Francesca Giobbi || Foto: Arquivo Pessoal
Francesca Giobbi || Foto: Arquivo Pessoal

Francesca Giobbi

A designer de sapatos Francesca Giobbi entrou de vez no tema sustentável ao criar o selo Fashion for Better, em 2016. O foco? Levantar a bandeira sobre a produção frenética de itens de moda e selecionar marcas que dizem não para a exploração do trabalho infantil, além de valorizar o trabalho de artesãos. E o exemplo também está dentro de casa, tá? “Separamos o lixo orgânico do reciclável, uso detergente inofensivo para o meio ambiente, damos preferência para produtos orgânicos, na maioria de pequenos produtores, e ainda cultivo uma horta. Tem coisa melhor do que cozinhar um delicioso farfalle usando um manjericão fresco colhido na hora da hortinha?”

Gilda Midani || Foto: Sergio Caddah
Gilda Midani || Foto: Sergio Caddah

 

Gilda Midani

“Sustentável é uma palavra nova, quase como um marketing de uma coisa que para mim é tão simples quanto consciência, responsabilidade, amor e ética com tudo o que está em volta.” Tem maneira melhor para resumir todo esse clima que se instalou nas atitudes dessa turma do que as palavras da estilista Gilda Midani? Sua marca de roupas é toda produzida a partir de uma malha orgânica com tingimento natural – mas ela não quer ser reconhecida como uma grife sustentável. Já bradou que o tema está virando uma commodity, mas agora está mais tranquila. “Vivo assim naturalmente. Na maneira de me relacionar com os outros e como vejo a vida.” J.P assina embaixo.

Marta Amaral || Foto: Zé Gui
Marta Amaral || Foto: Zé Gui

Marta Amaral

Marta Amaral é superdiscreta, mas partiu dela a iniciativa de substituir os buquês de flores dados aos atletas no pódio dos Jogos Rio 2016 por mudas nativas do Brasil. A atitude foi elogiada por todos e ganhou destaque na mídia internacional. Mas isso é apenas uma das facetas dessa carioca formada em marketing, atleta nas horas vagas e moradora da praia de São Conrado. Ela já mobilizou muita gente para sair catando lixo nas areias e plantou mil árvores no Rio, junto a parques e jardins. Sem falar do lixo orgânico que sobra em sua casa e é levado para a compostagem da associação do Ciclo Orgânico. “Eles me passam a quantidade de CO2 que deixei de emitir”, diz, orgulhosa. Ah, Marta é daquela que cobra do vizinho, tenta incentivar as amigas e até pede mudanças na escola internacional onde os filhos estudam.

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