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Jack Ma || Créditos: Getty Images
Jack Ma || Créditos: Getty Images

Pra quem começou a carreira sendo rejeitado em vários empregos e até para trabalhar como atendente do KFC, Jack Ma vai se aposentar como poucos: nesta segunda-feira, quando completa 54 anos, ele deixou de ser o CEO da gigante do varejo eletrônico chinesa Alibaba, que cofundou com Peng Lei em 1999, em um dos melhores momentos da empresa avaliada em US$ 420 bilhões (R$ 1,73 trilhão) na Bolsa de Nova York. Seu substituto a partir de agora será o executivo Daniel Zhang.

Segundo homem mais rico da China com uma fortuna de US$ 35,8 bilhões (R$ 147,3 bilhões), Ma anunciou na semana passada que vai trocar o mundo dos negócios pelo da filantropia, e com isso pretende dedicar mais tempo a causas ligadas à educação. Considerado por muitos como o “Steve Jobs da Ásia”, ele criou o Alibaba no apartamento em que morava em Hangzhou, na parte oriental da província chinesa de Zhejiang.

No mês passado, o site de vendas divulgou de US$ 40 bilhões (R$ 164,6 bilhões) entre abril e junho, com um aumento de 60% em relação ao trimestre anterior. Ma sempre se disse fã de Bill Gates, hoje um dos maiores filantropos do mundo, e citou o cofundador da Microsoft quando criou sua fundação, a Jack Ma Foundation, em 2014. “Nunca quis ser tão rico quanto ele, mas quero me aposentar antes dele para atuar no terceiro setor”, disse na época, lembrando que Gates pendurou a chuteira aos 58.

Excêntrico como muitos dos membros do clube dos dez dígitos, Ma deu o que falar no ano passado quando resolveu fazer cosplay de Michael Jackson durante o aniversário de 18 anos do Alibaba. Ele também é conhecido por dar aulas de tai chi chuan para seus funcionários e inclusive cobra por isso – em torno de US$ 15 mil (R$ 61,7 mil) por um pacote de seis lições – atividade que pretende manter mesmo na nova fase mais relax. (Por Anderson Antunes)

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