Sob o sol vibrante de Salvador, a Casa das Histórias se transformou em palco de celebração e reflexões profundas com a abertura do Festival Afrofuturismo Ano VI, promovido pelo Hub de Inovação Vale do Dendê. Durante a cerimônia, o Prêmio AYA consagrou personalidades que promovem e preservam a cultura afro-brasileira, com Regina Casé brilhando ao ser homenageada na categoria artista. Em seu discurso, a atriz e apresentadora exaltou Salvador como um elo único entre passado e futuro. “Se ficarmos presos só à tradição, não conseguimos avançar; mas se deixarmos o passado para trás, também não chegaremos longe”, destacou.
Com patrocínios da Prefeitura de Salvador via Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Embasa, Embratur e apoio financeiro da Unilever, além da correalização do SEBRAE, o festival reforçou seu papel como o maior evento de inovação e diversidade da América Latina. O Prêmio AYA, inspirado nos símbolos Adinkras que representam resiliência e liberdade, também celebrou a embaixadora de Gana, Abena Busia, na categoria Griô; Grazi Mendes e Samantha Almeida, na categoria Executivo; e figuras como Mário Nelson e Tamoace Dantas, que deixaram suas marcas na cultura afro-brasileira.
Encerrando a cerimônia, o impacto do evento foi celebrado por autoridades e idealizadores. “Apoiar o Festival Afrofuturismo é uma inspiração para a cidade”, disse Pedro Tourinho, Secretário de Cultura de Salvador. Paulo Rogério Nunes, cofundador do Vale do Dendê e idealizador do festival, ressaltou o crescimento da iniciativa, que em sua sexta edição consolida-se como um marco para a inovação e o futuro das diásporas africanas.