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Ralph Lauren
Reprodução/Unsplash

Por causa de um suéter, a Ralph Lauren Corporation se tornou alvo de um processo coletivo ajuizado nessa semana na Corte Federal de Manhattan, no qual é acusada de vender “gato por lebre”. O problema é que a gigante de moda com ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York teria comercializado a peça em questão como uma confeccionada para uma de suas coleções com algodão pima, um tipo de tecido pra lá de especial que é conhecido por dar um ar de luxo às roupas, mas que ao invés disso foi feita com outro tipo de matéria-prima bem mais simples e menos cara, portanto a alegação é de que o preço cobrado não condiz com a apresentação do item descrita por sua fabricante.

O caso data de 2019, quando uma moradora do Texas, Gloria Miramontes, comprou um desses suéteres diretamente em uma fábrica da grife americana que fica em El Paso, no sudeste do estado americano. Nos autos, Miramontes explicou que só fez a compra por acreditar estar levando pra casa algo realmente feito com algodão pima, conforme constava na etiqueta do produto, mas descobriu mais tarde que seu material era supostamente inferior, em termos de qualidade.

E agora, junto com outros clientes da Ralph Lauren Corp. de 19 estados dos Estados Unidos que também acusam a gigante de moda de enganá-los por conta do tal suposto suéter de “pima falso”, Miramontes pede uma indenização de US$ 5 milhões (R$ 26,2 milhões). Em geral, imbróglios desse tipo terminam em acordo, e é bom frisar que o estilista Ralph Lauren, como pessoa física, não é acusado de nada na ação coletiva recém-aberta e que correrá em júri popular. Já a marca fundada por ele em 1967, cuja capitalização é de quase US$ 7 bilhões (R$ 36,8 bilhões) e que o tornou bilionário, até agora não se pronunciou sobre as acusações.

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