Publicidade
Contar qualquer história não é com ele || Créditos: Reprodução
Quentin Tarantino || Créditos: Reprodução

Ariano como Xuxa, Quentin Tarantino completa 58 primaveras nesse sábado. E tal como a rainha dos baixinhos, o diretor americano também é um caso raro de artista que consegue se manter em evidência mesmo com o passar das décadas (e apesar das polêmicas nas quais vez por outra se envolve…). Isso talvez se explica pelo fato de que os dois têm seus próprios públicos fiéis e, no caso específico de Tarantino, tratam-se de pessoas que estão dispostas a sempre pagarem pelos ingressos de seus filmes, independente do que diz a crítica especializada.

Com quase US$ 2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) em valores faturados nas bilheterias mundiais atrelados a seu nome, Tarantino é o tipo de cineasta que roda filmes com cara de independentes mas que movimentam cifras pra Steven Spielberg nenhum colocar defeito. Tá certo que os longas dele estão longe de serem “arrasa-quarteirões”, ou seja, jamais faturaram mais de US$ 400 milhões (R$ 2,27 bilhões) individualmente. Mas também nunca deram prejuízo. E isso não acontece por acaso, não!

A seguir, Glamurama lista 4 motivos que explicam o motivo por trás do sucesso permanente do podólatro mais famoso de Hollywood. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

Contar qualquer história não é com ele || Créditos: Reprodução

Ele é extremamente seletivo

Do argumento inicial ao texto final, Tarantino se porta como um verdadeiro artesão da sétima arte, prestando atenção nos melhores detalhes. Qualquer fã de carteirinha do diretor sabe que os diálogos dos filmes dele são uma atração à parte, e isso se deve ao valor que ele dá aos roteiros de suas produções. Não bastasse esse cuidado, o homem por trás do icônico “Pulp Fiction” só topa se envolver em projetos mais diferentões, que tenham histórias incomuns. Se tiver cenas de luta, melhor ainda!

A ideia pode até ser maluca mas, acredite! Vai funcionar! || Créditos: Reprodução

Ele sempre entrega o que promete

Lá atrás, muitos produtores tremiam só de ver a figura de Tarantino vindo em suas direções. É que houve uma época em que essa turma não colocava muita fé nele e em suas ideias tidas como malucas demais para a telona. Já não é mais assim, claro, sobretudo porque o diretor convenceu todo mundo que seu negócio é mesmo fazer o que ninguém mais faz, e sempre com bons resultados: os filmes dele geralmente agradam muito os críticos de cinema e sempre rendem bem mais do que custaram.

Tarantino com Brad Pitt, Margot Robbie e Leonardo DiCaprio, que estão em “Era Uma Vez em Hollywood” || Créditos: Reprodução

Ele sabe montar os melhores times

Tarantino é craque em convencer os melhores profissionais a trabalharem com ele, e muitas vezes recebendo valores bem menores do que os que embolsariam em outros projetos maiores. E isso não se resume apenas aos elencos dos filmes do diretor, que são sempre estreladíssimos. A turma dos bastidores que dá expediente nas produções dele também é selecionada a dedo, em especial os responsáveis por trilha sonora e fotografia, duas das partes mais importantes de qualquer longa, segundo Tarantino.

A base de fãs dele é respeitável || Créditos: Reprodução

Ele mantém os fãs velhos e conquista novos

Tá aí uma qualidade para a qual não somente os diretores, mas os artistas hollywoodianos em geral dão muito valor: tão importante quanto manter uma base de fãs fiel é conquistar novos admiradores, e Tarantino faz isso como poucos. Em média, o público dos filmes dele é formado principalmente por pessoas com idades entre 18 e 34 anos, mas os mais velhos também continuam dando pivô nas salas de cinema sempre que estreia nelas algum longa do diretor. E nem precisa dizer que todos saem delas muito satisfeitos e com gostinho de quero mais na boca.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter