Dos US$ 636 milhões (mais de R$ 2 bilhões) que Jeffrey Epstein deixou quando morreu, quase três anos atrás, sobraram até agora US$ 154 milhões (R$ 781,4 milhões). Epstein, que se suicidou na cadeia em agosto de 2019 dias depois de ser preso e acusado de vários crimes sexuais, nunca teve filhos, mas mudou seu testamento misteriosamente dois dias antes de tirar a própria vida.
O documento, no entanto, foi desconsiderado pela justiça dos Estados Unidos, que confiscou todo o patrimônio do falecido financista a fim de garantir que suas supostas vítimas de assédio e abuso sexual pudessem ser indenizadas caso provassem as acusações contra ele.
Nesse sentido, US$ 144,5 milhões (R$ 733,2 milhões) da fortuna de Epstein foram para o Epstein Victims Compensation Fund, criado especificamente para arcar com essas indenizações. Outros US$ 30 milhões (R$ 152,2 milhões) foram pagos aos administradores do espólio dele, enquanto o resto foi usado para custear os honorários de advogados e para pagar impostos.