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Na saúde e na doença, mas não o tempo inteiro… || Créditos: Reprodução
Na saúde e na doença, mas não o tempo inteiro… || Créditos: Reprodução

Nova York está lidando com uma consequência um tanto quanto inusitada e causada pelo confinamento em massa de seus habitantes: os números de pedidos de divórcio registrados nos cartórios de Manhattan e região dispararam nos últimos dias, e por coincidência na mesma medida que os governantes de lá ordenaram que as pessoas ficassem mais em casa para se proteger do novo coronavírus. A quarentena forçada levou muitos casais modernos que passavam a maior parte do tempo vivendo suas vidas separados e praticamente só se viam nos fins de semana a terem que conviver 24h juntinhos, e daí já viu…

Pra piorar as coisas, os recentes altos e baixos dramáticos dos mercados globais também renderam muitas brigas entre os pompinhos que resolveram dividir tudo no papel, inclusive os investimentos. Nesse caso, há desde aqueles que querem pular fora do casamento antes de eventualmente perder tudo por causa daquilo que já é descrito como recessão aos mais pragmáticos, que acham a hora oportuna para colocar um ponto final em suas uniões nesse momento de “pobreza” e, assim, se livrar de ter que pagar pensões e indenizações caríssimas para o (a) futuro (a) ex.

Justiça seja feita, se divorciar em meio a uma pandemia não é coisa de nova-iorquino apenas. Xi’am, uma cidade com 12 milhões de habitantes que fica na província de Shaanxi, na parte central da China, também registrou um número recorde de pedidos de divórcio nas últimas semanas e pelo mesmíssimo motivo – ou seja – casais que não aguentam mais conviver em tempo integral e estão correndo para os cartórios locais sob o risco de contrair o Covid-19 só para se livrar dos contratempos da vida a dois o quanto antes possível. (Por Anderson Antunes)

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