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As peças em cartaz por lá baixaram as cortinas em meados de março || Créditos: Reprodução
As peças em cartaz por lá baixaram as cortinas em meados de março || Créditos: Reprodução

A turma que determina o que é regra ou não na Broadway bateu o martelo e decidiu que os teatros da Big Apple continuarão fechados pelo menos até o começo de janeiro do próximo ano, uma medida drástica e sem precedentes tomada para evitar o aumento de vítimas da pandemia em todo o estado de Nova York. Só em cidade mais famosa, até agora são 219.670 casos confirmados do novo coronavírus, com 21.941 mortes causadas pela doença.

Para a The Broadway League, que representa a maioria dos produtores da meca americana do teatro, esses números provam que a situação pede cautela ao extremo. “A alquimia de ver cerca de mil estranhos confraternizando juntos em uma plateia, e mais gente nos bastidores, só será possível de ser testemunhada novamente quando nossos espaços voltarem a ser seguros”, os representantes da entidade disseram em nota.

Fechados desde o último dia 12 de março, os teatros da Broadway geraram receitas de US$ 1,8 bilhão (R$ 9,88 bilhões) na última temporada de shows (entre março e abril, quando acontecem as estreias por lá), a maior parte proveniente de grandes produções como “O Fantasma da Ópera”, em cartaz desde 1988, além de das mais recentes “Hamilton” e do remake para os palcos de “Mary Poppins”.

No momento, ainda não existe uma previsão de quando as coisas deverão voltar ao normal, e montagens que tinham estreia ou reestreia programada para esse ano, como “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, “The Minutes” e “American Buffalo”, estão sendo reagendadas para a primavera de 2021, que começa em 20 de março no hemisfério norte. Isso, claro, se a Covid-19 estiver sob controle até lá. (Por Anderson Antunes)

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