A recente decisão dos juízes americanos que cuidam do polêmico caso no qual o príncipe Andrew é acusado pela advogada Virginia Giuffre de tê-la abusado sexualmente, como parte do escândalo Jeffrey Epstein e quando ela era menor de idade, pode ter repercussões negativas para a família do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Isso porque uma sobrinha e desafeta dele, Mary Trump, afirma que a tal decisão – a de que um acordo de confidencialidade assinado por Giuffre em 2009 não tem mais validade – pode lhe dar um precedente para que um documento similar assinado por ela em 2001, e abrindo mão de sua parte na herança na fortuna dos Trumps, possa ser contestado judicialmente.
Na quinta-feira, o mesmo dia em que Andrew foi “demitido” da realeza pela rainha Elizabeth II, a advogada de Mary enviou uma carta para a Suprema Corte de Manhattan afirmando justamente isso, e adicionando que o advogado de sua cliente na ocasião das negociações de 21 anos atrás a teriam “ludibriado” a mando dos Trumps em seu desfavor.
Mary ficou famosa em meados de 2020, quando escreveu um livro bombástico sobre seu tio famoso. Intitulada “Too Much And Never Enough” (algo como “Sempre Demais e Nunca o Suficiente”), a obra o trata como um narcisista, caloteiro e empresário de atitudes suspeitas. Foi um sucesso, com 1,4 milhão de cópias vendidas, e a autora já prepara uma continuação que, segundo suas declarações mais recentes, será do tipo nitroglicerina pura.