Não bastasse estar envolvido até o pescoço no escândalo Jeffrey Epstein, o príncipe Andrew agora é réu em um processo no qual é cobrado por uma suposta dívida de 6,1 milhões de francos suíços (R$ 36,6 milhões). A ação, que corre em um tribunal da Suíça, está relacionada a um chalet que o filho favorito de Elizabeth II tem em Verbier, na região sul do país europeu, e que foi comprado por ele em sociedade com a ex-mulher, Sarah Ferguson, em 2014, por 16,7 milhões de francos suíços (R$ 100,2 milhões).
Ao que parece, os dois ficaram de pagar ao dono anterior da propriedade no fim do ano passado a última parcela do negócio, que é justamente o valor pelo qual estão sendo cobrados na justiça suíça, mas não o fizeram. Quem defende as supostas vítimas do calote no imbróglio é o famoso escritório de advocacia Étude du Ritz, que tem entre seus clientes bilionários e membros de outras realezas da Europa.
Andrew caiu em desgraça logo que começaram a surgir as primeiras ligações entre seu nome e o esquema sexual envolvendo menores de idade supostamente orquestrado por Epstein, que se suicidou em agosto de 2019, o que custou ao pai das princesas Beatrice e Eugenie até a pensão de £ 250 mil (R$ 1,8 milhão) anuais que o “royal” recebia da Coroa Britânica. Na prática, a medida drástica que teve o aval da mãe dele equivale a uma demissão da família real mais famosa do mundo. (Por Anderson Antunes)