Adriana Esteves chegou de mãos dadas com o marido, Vladimir Brichta, à coletiva da próxima trama das 21h, “Amor de Mãe”, na noite dessa terça-feira, na zona portuária do Rio. A novela tem a maternidade como tema central e mostra como o cotidiano pode ser afetado, positiva ou negativamente, pelos acontecimentos da vida.
Na história criada por Manuela Dias e dirigida por José Luiz Villamarim, a atriz dá vida à Thelma uma viúva que vive para seu único filho Danilo (Chay Suede), superprotetora, que muda quando descobre um aneurisma inoperável. A atriz, o elenco e a equipe se emocionavam e aplaudiam enquanto o clipe da novela passava no telão. “Meu amor, se deu para chorar num teaser, imagina num capítulo inteiro da novela?”, dizia Adriana.
A atriz conta que ela e Vladimir, na trama o ambientalista Davi, que se envolverá com a personagem de Taís Araújo, que ao lado de Regina Casé, forma a trinca de protagonistas, não devem contracenar. “É o mesmo projeto, mas a princípio não juntos, com cenas”.
Mãe de Felipe, do relacionamento com Marco Ricca e Vicente, com Vladimir, que também tem Agnes, Adriana diz que o amor de mãe é igual para todos os filhos. E que tipo de mãe é Adriana Esteves? “Mistura todas as Carminhas, Thelmas”, diz, aos risos. “Sou uma mãe comum, como todas. Apaixonada, que protege, quer o melhor para os filhos, luta por educação, que é o melhor caminho e tento promover isso. Mas procuro não invadir a liberdade do crescimento deles. A Thelma acho que passa um pouco desse ponto”.
Prestes a completar 50 anos em dezembro, a atriz atribui a beleza e a boa forma aos cuidados frequentes com a saúde. E quando perguntada sobre sua reação se estivesse no lugar de Thelma, ela acaba revelando outro segredo de bem viver: “ Sobre isso? É o tipo de coisa que nem penso, só trabalho com o positivo”.
Em breve ela estará em cena na dobradinha no horário nobre e no sucesso da reprise de “Avenida Brasil”, no horário da tarde, em que viveu a lendária vilã Carminha. “Não bate saudade (de “Avenida Brasil”), bateu uma surpresa e felicidade. Eu tinha muito ciúme e achava que não tinha que reprisar. Queria guardar aquele momento. Achava que não seria a mesma coisa. E acaba sendo e ali foram refletidas muitas coisas que acontecem ainda hoje. E eu gosto das cenas, do elenco, me divirto agora com a novela, consigo ver, antes só trabalhava”. E acrescenta sobre o próximo trabalho: “Estou começando com a Thelma. O que posso dizer é que ela promete momentos muito profundos de reflexão de vida, de humanidade, de amor ao próximo. A personagem não é amargurada, é cheia de esperança e lida com criatividade para tentar viver bem”. (por Brunna Condini)