Durou apenas alguns minutos, mas muitos usuários do WhatsApp no Reino Unido acreditaram que a rainha Elizabeth II havia partido dessa para uma melhor no começo da semana. É que uma falsa recomendação que supostamente teria sido encaminhada aos integrantes da Guarda da Rainha, que são os contingentes de infantaria e cavalaria encarregados de guardar as residências da monarca britânica, viralizou em alguns grupos de militares do aplicativo de troca de mensagens na segunda-feira dando conta de que Sua Majestade morreu às 09h30 da manhã daquele dia e, portanto, o protocolo de luto real deveria ser acionado.
Não demorou muito para o burburinho chegar nos ouvidos da imprensa, que logo foi buscar saber das coisas e descobriu que a chefe da Casa Real de Windsor não somente está vivíssima como vai muito bem de saúde, obrigado. Agora o que todo mundo quer saber é a verdadeira identidade do autor do boato, que no Whats se identificou apenas como “Gibbo”.
De qualquer forma, de fato existe um protocolo oficial para o caso da morte de Elizabeth II, que começou a ser escrito nos anos 1960 e é frequentemente atualizado. Batizado “London Bridge Protocol”, o plano é detalhado e inclui desde a ordem das pessoas que precisarão ser avisadas do falecimento dela à programação que irá ao ar durante uma semana inteira nas rádios e canais de televisão da “BBC”. (Por Anderson Antunes)