O Spotify começou a preencher no começo da semana passada os papéis para oficializar sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York ainda neste ano, movimentação que é acompanhada com lupa por Justin Bieber e Sean Combs. E o motivo é um só: ambos compraram fatias do serviço de streaming musical cofundado por Daniel Ek e
Martin Lorentzon em 2011, quando este não valia mais do que US$ 1 bilhão (R$ 3,26 bilhões) e ainda era alvo de dúvidas sobre a viabilidade do app.
De lá pra cá, no entanto, o Spotify não somente surfou na onda da popularização de venda digital de músicas, como se tornou um dos principais players do segmento e hoje vale em torno de US$ 20 bilhões (R$ 65,1 bilhões). Ninguém sabe ao certo qual o tamanho do investimento de Bieber e do rapper que também atende por Diddy no negócio, já que eles não revelam os números nem sob tortura, mas estima-se em algo nas dezenas de milhões de dólares, certamente menos do que eles desembolsaram há sete anos para se tornarem sócios de Ek e Loretzon. Falando nisso, os dois empresários deverão se tornar bilionários no papel logo depois do IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês), desde já um dos mais aguardados em Wall Street. Mas a Sony, que há anos investiu alguns trocados para ter em uma participação de 5,7% no Spotify, também deverá lucrar alto com o negócio – bem acima de US$ 1 bilhão (R$ 3,26 bilhões), de acordo com as estimativas mais conservadoras. (Por Anderson Antunes)