Mais longevo herdeiro do trono da história da monarquia britânica, o príncipe Charles – que está na espera para se tornar rei da Inglaterra há 69 anos – de tempos em tempos se rende a algum tipo de missão que o sirva como um passatempo. A última, aliás, tem a ver com o irmão mais problemático e nêmesis favorito dele, o príncipe Andrew.
Envolvido até o pescoço no escândalo Jeffrey Epstein, o filho número dois da rainha Elizabeth II (mas, segundo dizem, o favorito dela) já foi devidamente punido pela monarca, que praticamente o demitiu da realeza e cortou até mesmo sua renda oficial – coisa de uns £ 250 mil anuais (R$ 1,87 milhão).
Mas Charles acha pouco, e por isso se envolveu recentemente no controle de danos envolvendo o pai das princesas Eugenie e Beatrice, que por decisão sua acaba de perder uma das poucas honrarias lhe restavam: a de patrono da The Royal Philharmonic Orchestra, a Orquestra Filarmônica Real do Reino Unido.
Em anúncio feito nessa quarta-feira, a entidade fundada em 1946 fez saber que a posição agora pertence ao príncipe de Gales, e sequer mencionou o antecessor dele no comunicado que divulgou para a imprensa. O primogênito de Sua Majestade, no entanto, ainda acredita que Andrew merece punições maiores.
Nesse sentido, consta que o marido de Camilla Parker-Bowles está decidido a “apagar” a imagem do irmão como membro da família real mais famosa do mundo, tornando-o um verdadeiro recluso impedido de jamais ir às ruas como representante dos Windsors. Resta saber se a mãe deles vai deixá-lo ir tão longe… (Por Anderson Antunes)