Polêmica, emoção e grandes interpretações na nova versão de “Coringa”. À crítica!

Joker, o filme da temporada || Créditos: @cineminuto_

Por: @JeffLeal13 do @cineminuto_

No chão. É assim que ficamos desde os primeiros minutos de “Coringa”, filme da Warner Bros, dirigido por Todd Phillips, com Joaquin Phoenix (Joker ), Zazie Beetz e Robert De Niro no elenco.Com classificação indicativa oficializada para adultos e contendo bastante violência, linguagem “baixa”, nudez, uso de drogas e outras ações censuráveis, Coringa é uma aposta madura que nos prende do início ao fim.Mesmo sabendo que Artur é um vilão e tendo certeza do que ele é capaz, nós, como telespectadores, sentimos a tal empatia pelo personagem. Muito disso se dá pela impecável interpretação de Joaquin Phoenix, que conseguiu nos colocar dentro da mente insana do personagem, fazendo com que acompanhemos alguém comum se transformando em um monstro como o Coringa.

Com fotografia digna de indicações ao Oscar, além de melhor ator com Joaquin, o filme segue uma linha tensa: a cada momento o ator muda sua risada, mostrando o quão louco esta ficando. Além disso, Gotham City de 1981, suja e caótica, é muito bem retratada, vemos a cidade jogada aos ratos, o que torna, em alguns momentos, difícil de saber onde pode-se estar seguro.Coringa incomoda muito pois muito do que é dito estamos vivendo no atualmente e, mesmo que em alguns momentos o filme pareça cansativo, cada diálogo colocado tem sua devida importância para o fim da trama.

Difícil de ser digerido, o filme cutuca nossos sentimentos pois lida com emoções e relatos sensíveis, como abusos, jogos mentais, bullying e violências físicas. Todo esse turbilhão de informações molda a mente do homem que é o maior inimigo do Batman. O longa conta a história de um homem que nunca teve esperança, que fora bombardeado com tudo que há de pior por todos os lados. E fica a dica: Não esperem uma sequência de um filme sobre um homem sem salvação.

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