O fenômeno das criptomoedas, que já movimentam mais de US$ 100 bilhões (R$ 314,2 bilhões) e transformaram o jovem americano Olaf Carlson-Wee em celebridade de Wall Street, nada mais é do que “uma fraude” para um dos homens mais poderosos do mundo, o CEO do banco JPMorgan Chase Jamie Dimon.
Durante uma conferência com investidores da qual participou nessa terça-feira, em Nova York, o executivo não poupou críticas para aqueles que compram bitcoins, ethereuns, litecoins e afins. “Isso não vai funcionar. Não dá pra ter um negócio em que as pessoas inventam moedas a partir do nada e achar que quem coloca dinheiro nisso é inteligente”, Dimon disse, reiterando que demitiria “em um segundo” qualquer operador do JPMorgan Chase que realizasse uma operação do tipo. “É contra nossas regras e seria estupidez, e as duas coisas juntas são perigosas”.
Para Dimon, o fato de que as criptomoedas não podem ser rastreadas por nenhum governo também as torna atraentes para traficantes e criminosos de colarinho branco. “Honestamente, eu estou chocado que ninguém veja o que elas são. Mas eventualmente isso vai explodir”, ele previu.
Vale lembrar que somente o bitcoin acumula alta de quase 400% de janeiro para cá, e até Richard Branson já investiu na ideia, que ele acredita ser o pivô da próxima revolução do sistema bancário internacional.