Cônsul-geral dos EUA no Brasil celebra o Ramadã muçulmano com jantar em sua residência.

Foi um exemplo de harmonia entre religiões. O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Thomas Kelly, ofereceu nessa quarta-feira, em sua casa no Jardim Europa, um jantar iftar – que quebra o jejum do Ramadã, mês sagrado muçulmano -, com a presença do embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, e de lideranças de diferentes religiões: islâmica, judaica, católica, ortodoxa e bahá’í.

* Durante o jantar, servido sob uma tenda no pátio da casa, o embaixador e o cônsul se sentaram ao lado dos xeques Houssam El-Boustani, Armando Hussein Saleh e Jihad Hammadeh, do rabino Ruben Sternschein e do padre José Bizon. O deputado estadual Gilmaci Santos, da bancada evangélica, que deveria estar na mesma mesa, não apareceu e, segundo o consulado, não justificou a ausência.

* O cardápio, criado pelo chef particular do cônsul, Felipe Villela, foi cuidadoso: nada de carne de porco nem bebida alcoólica. De consomê, foram servidos tâmaras secas, pão pita e húmus. A entrada foi uma levemente picante sopa de lentilhas, e o prato principal, salmão com endro e caponata de legumes. Doces árabes eram a sobremesa. A bebida? Um delicioso suco de romã.

* O xeque Armando lembrou que “o islamismo partiu para acabar com a injustiça, não com as diferenças”. E o rabino Ruben citou o salmo 34 da tradição judaica: “Devemos perseguir a paz”. Veja quem esteve lá na nossa galeria!

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