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Pesquisa inédita da EY mostra que algumas das maiores companhias do país já estão se estruturando não só para combater, mas também para reagir em questões relacionadas à falta de ética || Créditos: Divulgação

Da revista PODER de fevereiro

A repercussão da Lava Jato e de outras operações de combate à fraude e à corrução e a promulgação da Lei Anticorrupção, em 2013, são um sinal de que o país se encaminha para construir outra realidade. E isso vale não só no âmbito político, mas também no empresarial – afinal, estamos falando de cenários interdependentes. Enquete inédita realizada pela EY (Ernst & Young) mostrou que 91% dos profissionais ouvidos percebem mudanças concretas quando o assunto é o combate à corrupção. “Esse índice é bastante visível em movimentos no mercado. Percebemos claramente, por exemplo, maior atenção e rigor nas diligências anticorrupção em transações de aquisição e de venda, no monitoramento de risco oferecido por fornecedores e terceiros e nos esforços de apuração de denúncias que chegam à administração das empresas”, diz Guilherme Meister, sócio da área de Investigação de Fraudes da EY, que atende a uma demanda crescente por serviços de apoio às organizações nesses temas. O questionário foi aplicado em tempo real durante o evento Alerta Digital – Como as Fraudes e a Falta de Compliance Estão Prejudicando as Empresas e o que Fazer para Combatê-las, organizado pela EY em parceria com o Instituto Millenium.

Se por um lado existe a percepção de que as empresas estão mais atentas a questões relacionadas a compliance, ética e transparência, a mesma pesquisa mostrou que ainda faltam infraestrutura e mecanismos efetivos para fazer a gestão preventiva e reativa dos riscos de fraude, corrupção e não conformidade. Pelo menos essa é a opinião de 42% das pessoas que responderam ao questionário, profissionais do C-level de algumas das maiores companhias do país. Meister considera o fato interessante já que, segundo ele, as organizações estão de fato investindo na melhoria de suas estruturas de prevenção. “Embora ainda haja espaço para evolução, esses mecanismos estão mais visíveis a todo o público das organizações. As investigações internas, muito mais comuns hoje, são um bom exemplo.” No entanto, Meister pontua que treinamentos e estratégias de comunicação acabam ficando em segundo plano – quando, na verdade, são essenciais para a consolidação e o sucesso dos programas de compliance.

Saiba mais: ey.com.br

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