Uma das maiores ações filantrópicas desse ano começa a tomar forma, e isso graças a um faux pas histórico de Paris Hilton. Glamurama explica: é que o avô da reality star, Barron Hilton, que morreu na última quinta-feira aos 91 anos, havia solicitado muito tempo atrás uma alteração em seu testamento que determinou a forma como seus bens deveriam ser realocados depois de sua partida dessa para uma melhor.
Até então, Barron – cujo pai, Conrad Hilton, fundou a rede de hotéis que tornou o sobrenome deles sinônimo de luxo – pretendia deixar 97% de sua fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões (R$ 18,8 bilhões) para os oito filhos que teve, sendo um deles Richard Hilton, o pai de Paris. Os 3% restantes iriam para a fundação humanitária Conrad N. Hilton Foundation, fundada em 1944 pelo patriarca dos Hiltons.
Acontece que Barron quase morreu de vergonha quando um certo vídeo de conteúdo adulto protagonizado por sua neta mais famosa caiu na rede em 2004, e por medo de que sua tradicional família ficasse para sempre marcada por causa desse episódio ele decidiu inverter a ordem de transferência de patrimônio acima citada, e sendo assim a maior parte dos US$ 4,5 bi dele agora vão para a caridade – um gesto muito nobre que enaltece qualquer obituário, diga-se de passagem.
Os outros Hiltons, é claro, não ficar na pior, já que têm pelo menos US$ 135 milhões (R$ 564,2 milhões, ou o equivalente aos 3%) para dividir entre si, sem contar as somas que já tinham recebido em vida de Barron. E Paris tampouco vai ficar a ver navios, inclusive porque o tal vídeo dela (intitulado “1 Noite em Paris”) a alçou ao posto de uma das maiores celebridades da era moderna, e com base nessa fama ela construiu sozinha seu próprio império de produtos licenciados, que hoje em dia fatura algo em torno de US$ 300 milhões (R$ 1,25 bilhão) por ano. No fim, todo mundo se deu bem. (Por Anderson Antunes)