Para VP do grupo indiano de hotéis de luxo Taj, Brasil é mercado-chave

A anfitriã Monica Mendes com Jodi Dell Leblanc, vice-presidente do Taj Group || Créditos: Glamurama

Jodi Dell Leblanc, vice-presidente do Taj Group – de origem indiana -, deu rasante em São Paulo nessa semana, onde foi homenageada com almoço na casa de Monica Mendes. O grupo de hotéis é o maior e mais luxuoso da Ásia, principalmente na Índia, com hotéis em propriedades e palácios pertencentes a marajás. São ao todo 93 hotéis em 55 destinos, como Maldivas, Malásia, Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Sri Lanka, África e Oriente Médio. Glamurama aproveitou para bater um papo com a executiva.

Por Verrô Campos

Glamurama: Qual a importância do mercado brasileiro para o Taj Group?
Jodi Dell Leblanc: “Eu venho para o Brasil anualmente, o país é muito importante para o Taj. Abrimos um escritório aqui há 4 anos porque percebemos a importância do mercado. Sabemos que os brasileiros adoram Nova York e temos uma propriedade fantástica na 5ª avenida, o The Pierre, onde temos a maioria dos nossos hóspedes brasileiros. Também percebemos o tamanho do interesse pela Índia aqui, onde estão nossos hotéis assinados, em palácios indianos que ainda pertencem aos marajás. Estamos construindo nossa marca por aqui, que é um mercado-chave.”

Glamurama: Por onde você esteve no Brasil?
Jodi Dell Leblanc: “Já conheci Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro que, pessoalmente, é minha cidade favorita no Brasil.”

Glamurama: Vocês têm planos de um dia abrir um hotel Taj no Brasil? Em qual cidade seria?
Jodi Dell Leblanc: “Adoraríamos, um dia. No momento, estamos construindo, aos poucos, nossa marca fora da Índia. Mas gostaríamos de ter uma propriedade em uma das grandes cidades aqui, provavelmente no Rio ou São Paulo, em uma propriedade histórica.”

Glamurama: Qual o grande diferencial dos hotéis Taj?
Jodi Dell Leblanc: “Acho que o fato de termos herança, muitas vezes fazemos hotéis a partir de propriedades da realeza, ou históricas [como no caso do 51 Buckingham Gate, em Londres, que foi a casa de hóspedes da Rainha Vitória]. Na África do Sul, em Cape Town, abrimos um hotel em um prédio com mais de cem anos, que era um antigo banco. Também as ‘royal residences’ e palácios na Índia onde estão nossos hotéis, que ainda pertencem aos marajás, são nossa grande marca.”

Glamurama: Qual é o hotel mais recente do grupo?
Jodi Dell Leblanc: “No ano passado, há poucos meses, abrimos o nosso hotel em Dubai, o que foi um desafio, já que não há nada de histórico em Dubai [risos]. Neste caso, tivemos que construir um prédio que combina perfeitamente com skyline fantástico da cidade. Tem muito vidro, é muito contemporâneo, mas com o nosso DNA no ambiente do hotel. Temos pinturas do Rajastão nos elevadores, cerâmicas…toques indianos de arte e cultura. Também abriremos em seis semanas um lodge de vida selvagem no Nepal, primeiro no país. Então, agora temos hotéis urbanos, palácios e vida selvagem; uma grande variedade.”

Para conhecer algumas das propriedades do Taj Group, siga a seta.

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