Obcecado com organização e limpeza e tido também como meio hipocondríaco, o príncipe Charles encontrou um jeito bem prático de se proteger do novo coronavírus. Presente na missa em comemoração pelo Commonwealth Day que foi celebrada nessa segunda-feira na Abadia de Westminster, em Londres, o futuro rei da Inglaterra e chefe da Igreja Anglicana evitou cumprimentar os súditos que encontrou por lá com apertos de mão e, ao invés disso, distribuiu namastês, aquele gesto de origem sânscrita que se faz juntando as palmas das duas mãos e curvando o corpo levemente para a frente em respeito ao cumprimentado.
Além do primogênito da rainha Elizabeth II, outros membros da família real também pareciam visivelmente preocupados em evitar o contato direto com as pessoas – exceto por Kate Middleton e pelo príncipe William, que também marcaram presença no evento religioso, e brincavam com seus interlocutores que tinham acabado de voltar de uma viagem oficial pela Irlanda, onde foram “espalhar Covid-19”. O número dois na linha de sucessão ao trono britânico e sua mulher só não mantiveram o mesmo grau de bom humor com o irmão e a cunhada dele, o príncipe Harry e Meghan Markle, com quem mal conversaram…
Como Glamurama contou nessa segunda-feira, a monarca também não está muito preocupada com a doença mais ameaçadora do momento, que está perto de ocasionar uma pandemia, segundo a Organização Mundial de Saúde. Isso porque ela deu de ombros para as sugestões feitas por seus assessores mais próximos de que seria melhor dar uma segurada em sua agenda pública, a fim de reduzir o risco de exposição à contaminação de Covid-19 de pessoa para pessoa, e além disso ainda fez questão de manter inalteradas as viagens que tem programadas pelo Reino Unido nas próximas semanas. É dura na queda que fala? (Por Anderson Antunes)