No que depender de Cynthia Nixon, a próxima intérprete de Samantha Jones no cinema poderia ser Sharon Stone. Em uma entrevista que deu nessa semana a um programa de televisão dos Estados Unidos, a Miranda Hobbes da saga romântica adaptada para a televisão da obra de Candace Bushnell (e que mais tarde virou franquia cinematográfica) afirmou que a eterna estrela de “Instinto Selvagem” tem currículo suficiente para dar nova vida à personagem originalmente vivida por Kim Cattrall tanto na telona quanto na telinha. “A Kim era incrivelmente ótima como Samantha, mas acho que a Sharon tem a capacidade para torná-la totalmente sua”, Nixon disse no bate papo. Surpresa com o aval da colega, Stone declarou na mesma atração que seria uma honra trabalhar do lado dela, apesar de que a decisão a respeito disso está nas mãos de Sarah Jessica Parker, a protagonista de SATC e também sua produtora-executiva.
Lançado em 2008, o primeiro filme baseado na série exibida entre 1998 e 2004 pela HBO foi um sucesso comercial, com mais de US$ 418,8 milhões (R$ 2,31 bilhões) em ingressos vendidos mundialmente. A continuação da fita chegou aos cinemas dois anos depois, e mais uma vez fez bonito nas bilheterias, com uma arrecadação mundial total de US$ 294,6 milhões (R$ 1,62 bilhão). A partir daí, especulações sobre um terceiro filme começaram a surgir em Hollywood, mas Cattrall colocou tudo por água abaixo quando avisou os fãs que seus dias no papel de Samantha eram coisa do passado.
Mas, ao que parece, Parker não desistiu da ideia de tirar a produção do papel, sendo que seu maior empecilho para conseguir isso é justamente escolher uma atriz à altura do trabalho feito por Cattrall – as duas não se bicam, mas se respeitam profissionalmente e admiram o talento uma da outra. Nomes como os de Ellen DeGeneres e até de Oprah Winfrey já foram citados como os de possíveis novas Samanthas, mas Stone é a primeira a ser considerada para o job que realmente demonstra interesse publicamente em consegui-lo. Se vai rolar ou não, no entanto, só mesmo o tempo dirá. (Por Anderson Antunes)