Por Verrô Campos
Bruno Gagliasso está em fase de efervescência total. Com as gravações de “Joia Rara” na Globo – nova novela das 6- em ritmo alucinante, ele arrumou um tempinho para vir a São Paulo, no JK Iguatemi, para a pré-estreia de “Mato sem Cachorro”. É o seu primeiro filme, uma comédia romântica na qual contracena com Leandra Leal e o cãozinho americano Duffy. Glamurama conseguiu um bate-papo rápido e exclusivo com o ator:
– Alguma outra comédia romântica clássica lhe inspirou na hora de fazer o filme? Várias… “Ligeiramente grávidos”… A gente tem vários filmes maravilhosos e este filme, tenho certeza de que vai entrar nesta galeria, um filme muito bem feito, que você ri, você chora, se emociona, torce e tem um cachorro. É o primeiro filme a ser feito aqui no Brasil com um cachorro.
– Sabemos que sua mulher, a atriz Giovanna Ewbank, é uma superdefensora dos animais. E você? É também engajado na causa? Sim, nós dois, eu e ela. Quando recebi o roteiro isso contou muito. É óbvio que fiz o filme pelo roteiro, pela equipe, que é muito boa. Quem me indicou para fazer o filme foi a Leandra (Leal), eu gosto muito das escolhas que ela faz e isso me influenciou também, eu sei que quando ela está tem qualidade.
– Você esteve no Nepal para as gravações de “Joia Rara”, um local onde a religião tem um grande peso. Você é uma pessoa espiritualizada? Eu acredito no ser humano, no outro, na natureza. Acho que é assim que eu chego a Deus, e ir para lá foi revelador para mim. Foi muito importante, você imagina um lugar em que a miséria predomina, na verdade é total. Muita pobreza, poluição e ao mesmo tempo este lugar não tem violência. Acho que faz a gente enxergar o mundo de outra maneira, o ser humano de outra forma. Foi revelador.
– Pensou em se ligar ao budismo? Não, nem um pouco, eu me questionei e comecei a pensar no que é o outro, o que o outro representa.
– Questionou o Brasil também? Sem dúvida, o que a gente mais fala é que nossa violência é por causa da miséria. E aí? Será?