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Neymar, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo || Créditos: Getty Images
Neymar, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo || Créditos: Getty Images

Feita com 5 kg de ouro 18 quilates e pesando 6,17 kg, a Taça FIFA – que fica com a Seleção campeã do mundial por quatro anos e depois é substituída por uma réplica – não é apenas um dos objetos mais desejados do universo esportivo, mas também um dos mais caros: desenhada pelo italiano Silvio Gazzaniga em 1974, tem seu valor estimado em US$ 20 milhões (R$ 75,1 milhões). Certamente uma montanha de dinheiro para qualquer mortal, a cifra perde brilho quando comparada às fortunas dos três jogadores mais ricos da Copa do Mundo da Rússia, que é trio formado por Cristiano Ronaldo (Portugal), Lionel Messi (Argentina) e Neymar (Brasil).

Ao menos no quesito dinheiro, quem se destaca mesmo é o português, dono de uma fortuna pessoal estimada em US$ 450 milhões (R$ 1,69 bilhão). Apesar deste ano ter ficado atrás de Messi, pela primeira vez, em uma tradicional lista com os atletas mais bem pagos do mundo, Ronaldo ganhou o suficiente em outros anos para se manter na frente do colega argentino, que tem estimados US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão) na conta. Mais jovem que os dois, o craque brasileiro Neymar é dono de um patrimônio pessoal de US$ 185 milhões (R$ 695 milhões), mais do que respeitável para as 26 primaveras que completou em fevereiro.

Jogadores de futebol com a conta bancária recheada não chega a ser novidade, mas nunca antes na história recente eles embolsaram tanto com salários de clubes, já que a maior parte da renda deles sempre foi proveniente de contratos de publicidade. Só para se ter uma ideia, dos US$ 90 milhões (R$ 338,1 milhões) que Neymar levou pra casa no último ano, “apenas” US$ 17 milhões (R$ 63,9 milhões) vieram das campanhas que ele estrela para marcas como Red Bull, Gillette e Beats by Dre. Os US$ 73 milhões (R$ 274,3 milhões) restantes são referentes aos vencimentos do ex-Barcelona no Paris Saint-Germain.

O futebol nunca foi o melhor “pagador de salários” dos esportes, sempre ficando atrás das ligas de futebol (NFL) e de basquete (NBA) dos Estados Unidos. De uns anos pra cá, no entanto, isso mudou, sobretudo com a profissionalização dos times europeus. Equipes como o espanhol Real Madrid e o inglês Chelsea hoje operam como verdadeiras multinacionais da bola, e tratam seus funcionários estrelados – os jogadores, no caso – como seus principais ativos, merecedores de altos investimentos. Isso também explica porque tantos bilionários russos estão comprando times de futebol ultimamente…

Outro fator que tem pesado fortemente em favor do futebol é o fato de que o esporte não depende mais de cair no gosto dos torcedores americanos para ser considerado verdadeiramente global. Até porque o país que mais importa para os cartolas de todo mundo hoje em dia é outro: a China. Por lá o jogo que consagrou Pelé e Maradona deverá se tornar uma indústria de impressionantes US$ 740 bilhões (R$ 2,78 trilhões) já em 2025, e times chineses estão atentos aos novos e até velhos talentos que vão se destacar nos campos russos nas próximas semanas, principalmente aqueles que chegarem mais perto da cobiçada Taça FIFA. (Por Anderson Antunes)

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