Jeanne Moreau, ícone do cinema francês que estrelou clássicos como “Ascensor para o Cadafalso”(1958) e “Uma Mulher para Dois” (1962) e que, por consequência da sétima arte, tornou-se também ícone da moda, morreu nesse domingo em Paris aos 89 anos. Em sua memória, Glamurama lista abaixo cinco momentos que marcam o legado da atriz.
1. Ganhou o prêmio de Melhor Atriz durante o Festival de Veneza de 1958 por seu papel em “Os Amantes”(1958), de Louis Malle, e outro no Festival de Cinema de Cannes em 1960 por “Seven Days… Seven Nights”(1960), de Peter Brook.
2. Seus maiores vínculos em vida com a moda foram: o relacionamento que teve durante quatro anos com Pierre Cardin, com quem estrelou em 1973 o filme “Joana, a Francesa”, e figurinos marcantes que usou tanto no cinema quanto na vida. Nas telonas, destaque para looks assinado por Chanel para seu papel como Juliette de Merteuil na adaptação de Roger Vadim de “Ligações Perigosas”(1959), e as criações de Hubert Givenchy em “La baie des anges”(1963), de Jacques Demy.
3. Em 1995, fez história durante o Festival de Cinema de Cannes ao se apresentar em duo com Vanessa Paradis “Le Tourbillon de la Vie”, música criada para o filme “Uma Mulher para Dois” (1962). Relembre a cena na foto e vídeo abaixo.
4. Em 1996, outro momento de holofotes. Estrelou “Mademoiselle”, filme que inspirou o longa “Everywhere at Once”, criado em 2007 pelo fotógrafo Peter Lindbergh e Holly Fisher com narração da atriz. Artista das mais completas de sua geração, Jeanne também era cantora, escritora e diretora. Lançou vários álbum e até se apresentou com Frank Sinatra no Carnegie Hall. Ímã de pessoas interessantes das mais diversas vertentes artísticas, a atriz foi amiga íntima de nomes como Marguerite Duras, Jean Cocteau, Jean Genet e Henry Miller.
5. Em 2000, tornou-se a primeira mulher a ser eleita membro da Academia Francesa de Belas Artes. Em 2003, voltou a brilhar no festival de Cannes para receber a Palma de Ouro pelo conjunto da obra. Foi casada duas vezes: com o ator Jean-Louis Richard, com quem teve um filho, Jérôme, e com o diretor americano William Friedkin.