As coisas só podem melhorar para o presidente americano Barack Obama depois de seu quinto ano de governo. Isso porque seus partidários já nomearam 2013 como “annus horribilis”. O democrata enfrenta hoje índice de reprovação recorde, visto pela última vez somente no governo Bush.
Num ano dominado por percalços, Obama teve que lidar com as revelações de espionagem da NSA feitas por Edward Snowden – que deixaram o mundo inteiro de orelha em pé –, além de ter que aplacar os ânimos da população que debatia sobre a real necessidade do Obamacare, mais precisamente da Lei de Proteção ao Paciente e de Assistência Médica Acessível, um plano privado de saúde que passa a ser obrigatório para todos os cidadões norteamericanos a partir de 1º de janeiro.
Obama, pelo seu lado, rejeita a sugestão de que 2013 foi o pior ano de sua presidência. “Eu entendo o ponto em que você quer chegar… Muitas de nossas iniciativas legislativas no Congresso não avançaram tão rapidamente quanto eu gostaria, e é obviamente frustrante que o cronograma não bata, mas não é algo que eu fico remoendo muito”, disse ele a um grupo de jornalistas durante uma coletiva de imprensa na última sexta-feira, sobre as frustrações enfrentadas no Capitólio devido às suas medidas governamentais barradas pela bancada republicana.
“Quando eu olho para o cenário para o próximo ano, o que eu digo para mim mesmo é que estamos prestes a fazer coisas muito boas”, complentou antes de viajar para o Hawai, para férias em família. “O fim do ano é sempre um bom momento para refletir e ver o que você pode fazer melhor no próximo ano. É assim que eu pretendo abordá-lo. Tenho certeza de que vou ter ainda melhores ideias depois de alguns dias de sono e do sol”. Aloha, Obama!