O lançamento de "Sr. R" nessa quarta-feira na Travessa de Ipanema, no Rio, causou engarrafamento de bacanas na livraria. É bem verdade que os mais chegados do autor, Alberto Renault, já tinham lido o manuscrito, dado palpites nas opções de capa, como Regina Casé, mas estavam todos igualmente ansiosos pelo autógrafo, que vinha com carimbo e, de brinde, minibolo de rolo do restaurante Celeiro – o doce é citado na publicação.
* Alberto cuidou de todos os detalhes. Até trouxe uma pequena coleção de CDs para dar o tom da noite. Entre os títulos escolhidos, álbuns de Leonard Cohen e Chiquinha Gonzaga. Glamurama bateu um papo com o escritor. A conversa começou com essa história de ele mostrar a obra antes para os amigos. "Não é muito pra pedir opinião, não. Tenho personalidade forte (risos). É pra dividir mesmo". E como surgiu a ideia para o livro? "Depois dos 40 comecei a pensar que não se é jovem pra sempre. Quis falar sobre envelhecer e ver o mundo envelhecendo. Passei a olhar mais para os velhinhos, para as mãos e o rosto deles, ter um respeito de tribo por quem sabe mais, viveu mais. Acho bonito ser feio, ter rugas, ter sobrevivido ao câncer à bala. A memória é uma coisa muito bonita."
* Fernanda Montenegro foi representando a filha, Fernanda Torres, que assina o texto da orelha. "Por causa da gripe suína, as crianças estão sem aula. Então ela foi com eles para Angra. Gosto muito do Alberto, que tem uma criatividade especial e um enorme talento."
* Heloísa Buarque de Hollanda, editora do livro, falou sobre o sequestro do filho e a suposta crise no casamento com Mariana Ximenes. Sobre Alberto, disse: "É um artista multi, e isso bate no texto. Ele tem uma riqueza cultural absurda e uma criatividade compulsiva. Ainda por cima, é lindo".
* Malu Mader e Tony Bellotto fizeram questão de ir. Claudinho Gomes, Isabela Capeto e Carol Jabor também. E a família Casé não podia deixar de comparecer… “Já li tudo. Ele levou pra mim em um fim de semana. É uma história muito comovente, mas com um humor intacto. É legal ver alguém tratar de coisas tristes com humor… Em cada página tem uma horinha que você ri", revelou Regina.
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