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Lucélia Santos || Reprodução
Lucélia Santos || Reprodução

A novela ‘Escrava Isaura’ foi um verdadeiro sucesso não só no Brasil, como no mundo todo. A trama de Gilberto Braga foi exibida originalmente em 1976 e exportada para mais de 100 países. Nos 70 anos da televisão brasileira, a protagonista da novela que deu vida a Isaura, Lucélia Santos, relembrou um pouco da produção, contou algumas curiosidades e falou da sua carreira em papo com Pedro Bial, que foi ao ar nessa sexta-feira.

Lucélia alcançou a fama internacional por conta da trama. Para Bial, ela falou um pouco da protagonista: “Eu acho que a Isaura tem qualidades incríveis de um grande folhetim. A heroína que sofre e é oprimida. É a linguagem internacional de oprimido e opressor”. Ela também também relembrou amizades e parcerias profissionais, como a relação com Nelson Rodrigues: “Ele ligava para o Gilberto Braga para saber o que ia acontecer”. Além disso, contou outras histórias marcantes, uma delas envolvendo Fidel Castro, que pedia para assistir os capítulos antes de ir ao ar.

Mesmo com toda a repercussão positiva na época, Lucélia manteve o pé no chão. “Eu encaro a profissão como um ofício como qualquer outro. Nunca tive essa fantasia. Eu sempre quis a fama e o sucesso, evidentemente, mas eu nunca perdi o chão. O meu ganha-pão é o trabalho que eu tenho que fazer artesanalmente, no palco, através da construção da personagem”, comentou a atriz, que falou como não deixou o estrelismo atingir sua carreira. “Um dia eu era a Isaura, mas tudo é impermanente. Hoje é, amanhã não é. Eu tinha muito a determinação de vencer na carreira como atriz e ter meu trabalho reconhecido, mas nunca deixei que a fama e o estrelato subissem à minha cabeça.”

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