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Você já ouviu falar em nomofobia? Ainda não? Apesar do nome pouco conhecido, este tipo de fobia tem se tornado cada vez mais comum, principalmente entre os jovens. Mas, afinal, o que ela é? O medo irracional de ficar sem o celular ou de ser incapaz de usar o aparelho por algum motivo, seja por falta de sinal, pacote de dados ou bateria. Vamos aos cenários: você fica agitado quando seu celular vibra por conta de uma notificação e sai correndo, no mesmo minuto, para ver do que se trata? A primeira coisa que faz ao acordar é ir para as redes sociais, antes mesmo de levantar da cama? Perceber que a bateria está acabando te deixa tremendo de medo? Atenção! Estes podem ser sinais de alerta. Mas nada de desespero, a seguir Glamurama ajuda a desvendar tudo sobre essa tal síndrome. Vem com a gente.

TEMPO DE TELA
Um estudo recente da SecurEnvoy revelou que dos últimos quatro anos para cá a porcentagem de pessoas que sentiam absoluto pavor de perder seus celulares no Reino Unido aumentou de 53% para 66%. A mesma pesquisa ainda divulgou que jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos tendem a ser os mais viciados em seus smartphones, com 77% dos entrevistados se autodeclarando incapazes de permanecer separados de seus telefones por mais de alguns minutos. Entre os adultos de 25 a 34 anos, a porcentagem ainda é alta, mas cai para 68%. Os números, apesar de assustadores, apenas quantificam uma realidade que já existe. A necessidade descontrolada de estarmos sempre conectados somada à dependência cada vez maior das tecnologias pode se transformar em nomofobia, essa síndrome nociva para a nossa saúde mental.

Atualmente, ter uma vida online é tão comum quanto comer, beber ou dormir. Afinal, já é possível cultivar relacionamentos, obter informações, compartilhar dados, fazer compras, pagar boletos, checar a conta bancária e muito mais na internet. Com esse mundo digital tão amplo, quem precisa do real? Nós! Todos nós seres humanos precisamos viver a vida fora das telas para não corrermos o risco de perder o controle e nos tornarmos escravos de uma ferramenta que deveria só nos ajudar.

E NA PANDEMIA, COMO QUE FICA?
A urgência de estar presente no mundo virtual foi potencializada com a pandemia, não dá para negar. Com o isolamento social necessário para o controle da disseminação do novo coronavírus, o trabalho presencial virou home office, os aniversários viraram salas de videochamada, os shows viraram lives e o happy hour e reuniões viraram calls. Consequentemente, a tecnologia evoluiu ainda mais para acompanhar e atender às necessidades do novo estilo de vida e tornou-se fundamental para o momento atual. Ela não só facilitou como intensificou nossas relações virtuais. Porém, é preciso estimular o real e se desconectar um pouco para se desintoxicar das redes sociais.

Pequenas atitudes podem fazer uma tremenda diferença na sua saúde mental. Aí vão algumas dicas:

  • Que tal estabelecer um horário para ficar à toa pelas redes sociais? Firme esse compromisso consigo mesmo para não gastar seu precioso tempo no scrolling infinito.
  • Criar uma rotina da manhã e segui-la à risca pode te ajudar a evitar acordar com o celular já na cara logo cedo. Usar um despertador analógico, ler um livro, meditar, preparar seu café, escovar os dentes, fazer skincare, praticar alguma atividade física… tudo isso pode ser mais gostoso se feito com calma e sem a taquicardia de responder logo pela manhã todos os e-mails.
  • Se proponha a fazer pelo menos uma atividade por dia que não envolva telas. Tem várias: passear com o cachorro, dançar, ler um livro, gastar um tempo conversando com a sua mãe, jogar cartas em família, organizar o guarda-roupa, escrever… Escolha a sua, seja feliz e esqueça um pouco do celular.

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