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Joyce Pascowitch e Dr Antonio Carlos Buzaid / Crédito: Instagram

Outubro é um mês totalmente voltado para o câncer de mama, o mais comum entre as mulheres do mundo e Brasil. Mas com tantas informações sobre o assunto é preciso saber pesquisar e procurar fontes confiáveis, além de se cuidar adequadamente. Seguindo esse tema, Joyce Pascowitch conversou com o oncologista Antonio Carlos Buzaid, um dos médicos mais renomados no assunto e Cofundador do Instituto Vencer o Câncer, que falou sobre educação dos pacientes os avanços da ciência no tratamento da doença.

O médico alertou sobre o lado ruim de pesquisas na internet por parte dos pacientes que buscam possíveis diagnósticos em site de pesquisa, conhecido como “Doutor Google”. Mas as pessoas não sabem filtrar essas informações e isso pode gerar ansiedade. Para ajudar na educação das pessoas, Buzaid criou um site educativo sobre o câncer de mama, o vencerocancer.org: “O Paulo Maluf, o Dráuzio Varella e eu, por volta de 2015, lançamos site com texto sobre o câncer de mama, que mais parece um livro e ensina sobre o assunto. Para nós, isso é importante. Queremos que as pessoas tenham uma fonte segura, apropriada e apurada de pesquisa para entender melhor”, e o médico ainda completou: “O Google tem tudo, mas não tem filtro. Quando você pesquisa alguma coisa, ele te dá um quilo de coisas ruins e um quilo de coisas boas, só que quem que está olhando não é capaz de filtrar. As pessoas precisam se desintoxicar: parar de usar o Google e ir em fontes mais confiáveis”, alerta o oncologista.

No papo promovido pelo Iguatemi SP, o médico ainda explicou o avanço no tratamento da doença: “Quando você junta todos os tipos de câncer, o Brasil está muito próximo dos Estados Unidos, exceto por dois ou três medicamentos que não temos aqui, então a diferença é pequena”, começa Buzaid. “Nós temos três grandes tipos de câncer de mama: aquele que é rico em receptores hormonais e que não tem a proteína her2; aquele que tem a proteína her2 e chamamos de her2 positivo e aquele que não tem receptor nenhum, que chamamos de triplo negativo. Para o tratamento do tipo her2 positivo foram aprovados, nos Estados Unidos, alguns remédios muito bons, que ainda não chegaram por aqui”, e finaliza com um desabafo: “Estamos falando apenas de dois medicamentos em um grande universo de tratamento. Se um desses medicamentos estivesse disponível no Brasil, eu estaria usando em pacientes. Para nós, oncologistas, isso gera angústia porque temos algo melhor, mas que não está disponível”.

Confira a live completa para saber mais sobre o câncer de mama.

https://www.instagram.com/p/CGldtlgHE3f/

 

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