Com horas de atraso e uma multidão à sua espera, Kim Kardashian fez sua primeira aparição oficial no Brasil para o lançamento de sua coleção cápsula para a C&A, nesta segunda-feira no shopping Iguatemi, em São Paulo. O pivô foi rápido, mas suficiente para juntar um bololô de jornalistas, fotógrafos, blogueiros e até alguns membros de seu fã clube que tentavam a todo custo uma selfie com a musa.
Lá dentro, no camarim, o buffet do S Simplesmente atendeu os pedidos de Kim: cookies e brigadeiro. De quebra, frutas tropicais, água de coco e água aromatizada com frutas e ervas, além de biscoitos Globo. Tudo bem brasileiro.
Simpática, ela fez uma rápida coletiva no cinema do shopping. Mas para tristeza de muitos, as primeiras cadeiras eram reservadas para convidados VIP, o que dificultou os fotógrafos, que não podiam perder um segundo das poses dela, já que sua passagem pelo Brasil será relâmpago – Kim embarca de volta para os EUA na noite desta segunda.
Entre outras coisas, contou qual foi sua inspiração para a criação da coleção e respondeu as dúvidas dos jornalistas/fãs que depois de ouvir suas respostas pediam uma selfie na cara dura. Segundo a moça, a maioria das peças foi inspirada em seu próprio guarda-roupa, que ela diz que tem tudo a ver com o estilo da brasileira. “Eu queria uma coleção com peças simples, mas muito sexy, para destacar as curvas das brasileiras”, disse. Dona de um dos derrières mais famosos do mundo, Kim tem propriedade para falar do assunto: “Eu sei o que as garotas com curvas têm que vestir”.
Mas apesar de ser considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo, contou que nem tudo foram flores. “Há dois anos, quando vim para o Brasil e estava grávida, todo mundo falava que eu estava enorme. Quando vi os corpos das brasileiras, eu literalmente chorei”, confessou. Ela contou que hoje em dia fotografa todos os looks que usa, de todos os ângulos, para ter certeza de que está tudo certo e não sofrer tantas críticas.
Quanto a se arrumar, não esconde: “Não sou como outras celebridades que dizem que pegam qualquer coisa no guarda-roupa e vestem. Levo horas para me arrumar. Adoro provar roupas, testar as maquiagens e, claro, fotografar tudo.” Ah, e para valorizar cada ângulo de suas curvas, ela disse que tem uma costureira que vai na casa dela três vezes por semana. “Minha cintura é muito fina e tenho quadris muito largos. Tenho que fazer ajustes em quases todas as roupas.” E entrega uma dica para as curvilíneas brasileiras: “Roupas elásticas sempre ajudam. O tecido faz toda a diferença e ainda garante conforto”, diz. E foi então que alguém perguntou se Kim gostaria de dançar um bom funk carioca. “Não me sinto à vontade, odeio dançar. É uma das coisas que me deixa mais sem jeito.” E lá se foi a rainha da exposição…
por Maria Gabriela Lyra