Para Natalie Klein, uma boa peça de roupa começa pelo material. E ela levou a certeza ao extremo: foi atrás dos mesmos fornecedores da Chanel alta-costura para desenvolver os looks da nova NK. A marca passou por reposicionamento e é, agora, mais luxuosa e exclusiva – menos de 200 convidados puderam assistir ao desfile organizado pela estilista, nessa sexta-feira, no Copacabana Palace, no Rio.
* “Eu via minhas marcas, a TalieNK e a NK, muito próximas. E a gente já tinha essa vontade de usar os materiais mais nobres possíveis. Achei que era o momento de usar tudo isso para reformular a NK”, diz Natalie. A linha da “nova” marca é algo como “roupa de festa cool”.
* Quem faz o look é quem o veste e, para Natalie, é aí que se vê a diferença entre as consumidoras de São Paulo e do Rio. “Tudo o que vendemos muito bem em São Paulo vendemos também no Rio. São as mesmas peças! Um vestido de renda e lã sai tanto aqui como lá. O que muda é quando a mulher se monta. No Rio, talvez ela guarde o look para uma ocasião mais especial. Em São Paulo, a mulher usa no dia a dia”, avalia.
* Para Natalie, no entanto, moda é universal. “Meu desafio é tirar esse bairrismo da moda. Quero provar que não existe moda carioca, moda paulistana, moda parisiense. O que existe é moda e ponto final”, defende. Bacana, né?