Nascida em 1946, Maria Bethânia completa nesta quinta-feira 74 anos – 53 anos deles de carreira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, Bethânia é a caçula da família e foi seu irmão, Caetano Veloso, quem escolheu seu nome após ouvir a canção homônima composta pelo músico Capiba. Começou a carreira em 1965, a convite de Nara Leão, para estrelar a peça “Opinião”, onde deu voz ao clássico “Carcará”. De lá, para o mundo. Fatos como esses podem ser encontrados em qualquer perfil ou texto sobre a cantora, mas e suas curiosidades e manias? Glamurama foi a fundo e garimpou 7 curiosidades sobre Bethânia que você talvez não saiba. Vamos lá?
1. Do preto ao branco
Até a turnê do show “Rosa dos Ventos”, em 1971, Bethânia só usava roupas pretas já que ainda não era iniciada no candomblé. A primeira vez que foi a um terreiro foi no Rio de Janeiro. Na Bahia, quem a levou ao terreiro de Mãe Menininha do Gantois foi Vinicius de Morais. Depois que descobriu que é filha de Iansã, Ogum e Oxóssi, suas cores são turquesa, azul-rei, vermelho e branco – que ela usa às segundas, quartas e sextas-feiras.
2. Seu apelido quando criança
Esqueça Abelha Rainha, tigresa, carcará, menina de Oyá… quando criança, Bethânia tinha o apelido de Berré e uma de suas brincadeiras preferidas era esconde-esconde.
3. Coleções
Maria Bethânia já revelou sua adoração por… cadernos. Muitos, de várias cores. Divididos por temas, em alguns ela escreve seus sonhos, em outros ideias para shows e textos autorais, que são queimados depois de escrever. Sem dó.
4. Presentes
Durante seus shows nos anos 1970, Bethânia tinha um costume “diferente”: em uma noite da turnê ela não cobrava entrada, mas pedia presentes. Em entrevista ao Jornal do Brasil, em 1974, Bethânia contou: “Aparece de tudo, desde chicletes a caixas de uísque. Livros, discos, bonecas, bibelôs, porquinho-da-índia, perfume, Möet & Chandon. Até um carro (um bugre)!”.
5. Maior medo
Se em “Carcará” Bethânia é incisiva ao falar que “pega, mata e come”, com baratas ela não tem essa coragem toda. A diva odeia baratas. Em entrevista ao jornal O Globo, em 1980, ela ainda brincou: “Tenho tanto medo de barata que, quando morrer, quero ser cremada e não enterrada, só para não me encontrar com ela lá embaixo”.
6. Vento e água
Bethânia adora motocicletas, tanto que durante os anos 1980 era comum encontrar com a cantora montada em sua Yamaha nas ruas de São Conrado. Assim como seu irmão Caetano, tem aversão a ar-condicionado e bebe água o tempo todo. “Até dormindo.”
7. A música preferida
Em entrevistas, Bethânia já declarou diversas vezes que sua música preferida é “O Ciúme”, obviamente de seu irmão Caetano. Aqui, Bethânia canta a música em 1988. Parabéns!