Uma das atrações turísticas mais famosas do mundo completa 45 anos de sua inauguração neste sábado: o Walt Disney World Resort, que fica em Bay Lake, no estado americano da Flórida, e bem perto de Orlando, destino internacional que figura entre os mais procurados pelos viajantes brasileiros. Com uma área que abrange mais de onze mil hectares, o Disney World foi idealizado no início da década de 1960 por Walt Disney, na época empolgado com o sucesso da Disneylândia, o primeiro parque com o sobrenome dele, inaugurado em 1955 na Califórnia.
Hoje o World Disney recebe mais de 52 milhões de visitantes todos os anos, e é considerado o resort de entretenimento mais popular do mundo. Walt, no entanto, não viveu para ver sua abertura, já que ele morreu em 1966.
A verdade é que poucas instituições americanas são tão veneradas (e vilanizadas) mundo afora quanto o Disney World, em razão do fascínio que desperta nas pessoas de todas as idades. Ainda assim, há muita coisa sobre a atração que muita gente sequer imagina que seja verdade.
Glamurama selecionou oito fatos pouco conhecidos sobre o universo encantado de Walt Disney. Confira:
Uma San Francisco e duas Manhattans
Quando foi aberto, em 1971, o Disney World contava com uma área de mais de 12,3 mil hectares. Ao longo dos anos seguintes, no entanto, partes do terreno do parque foram vendidas. A área atual – 11.031 mil hectares, ou cerca de 110,3 milhões de metros quadrados – equivale ao tamanho de San Francisco, a quarta cidade mais populosa da Califórnia, e duas vezes o tamanho da ilha de Manhattan.
Ingresso no dia da abertura custava meros US$ 3,50
No dia da inauguração do parque, há exatos 45 anos, a entrada era vendida por apenas US$ 3,50 (R$ 11,50). Hoje em dia, esse valor é suficiente pra comprar, no máximo, uma garrafa de água mineral por lá. Em tempo: o valor do ingresso atual para entrar no Disney World gira em torno de US$ 100 (R$ 325).
Local final de descanso
Dá pra passar uma vida em quartos de hotéis
Como também é um resort, o Disney World inclui um complexo de 34 hotéis, dos quais 28 pertencem à The World Disney Company. No total, existem mais de 24 mil apartamentos no complexo, e se alguém fosse morar lá decidido a dormir uma noite em cada quarto, seriam preciso 68 anos para cumprir a tarefa.
Uma cidade com suas próprias leis
Para se ter uma ideia do tamanho do Disney World, na época que o projeto do parque foi lançado não existiam leis que pudessem avalizar sua construção. A solução para o impasse foi apresentada pelo governo da Flórida, que deu à The Walt Disney Company poderes e autonomia idênticos aos de uma cidade incorporada.
O Castelo da Cinderela foi construído “pra inglês ver”
Provavelmente um dos pontos mais famosos do parque, o Castelo da Cinderela é basicamente uma estrutura vazia, que abriga apenas uma loja de presentes, um restaurante e uma suíte secreta com mobília dos séculos 17 e 18 e até um relógio parado no horário 23h59. A suíte comporta até seis pessoas, que são selecionadas por meio de um sorteio, portanto não basta apenas querer pagar para ficar lá. A menos que você seja Tom Cruise, que conseguiu convencer a Disney a abrir uma exceção para sua filha, Suri, que ficou hospedada na suíte em 2013.
Cidade do futuro
Reza a lenda que o EPCOT Center, que abriu em 1982 dentro do Disney World, é um acrônimo para “Experimental Prototype Community of Tomorrow” (“Protótipo Experimental Comunidade do Amanhã”, em português), uma cidade planejada que nasceu de uma ideia de Walt Disney e que serviria como um laboratório sobre a vida na cidade no futuro. A Disney nunca confirmou essa teoria.
“Membros do elenco”
Pra quem um dia sonhou em fazer parte de um filme da Disney, existe um atalho para isso: basta trabalhar no Disney World, onde os funcionários são tratados como “cast members”, ou “membros do elenco”, em português. Além disso, o parque é a maior unidade empregadora dos Estados Unidos, com mais de 70 mil pessoas trabalhando em suas dependências, o que gera US$ 1,2 bilhão (R$ 3,9 bilhões) em salários por ano, além de US$ 475 milhões (R$ 1.542 bilhão) em benefícios anuais. Que tal? (Por Anderson Antunes)
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