Estar no ar com quatro novelas, preenchendo os horários mais concorridos da grade da TV aberta, era uma coisa impossível de acontecer. Era. Com essa onda de reprises, por causa da pandemia da Covid-19 que paralisou as gravações, tem sido cada vez mais comum ver atores batendo ponto em duas ou até três tramas da Globo. Mas Rafael Cardoso superou todas as expectativas. O galã, de 35 anos, pode ser visto em quatro momentos diferentes de sua carreira. Os fãs é que estão adorando. A maratona começa à tarde, com ‘Ti Ti Ti’ (2010), em cartaz no Vale a Pena Ver de Novo, com o personagem Jorgito. Em menos de uma hora, lá tá ele de novo como o Rodrigo de ‘A Vida da Gente’ (2011). Break para as notícias do SPTV, e dá-lhe Rafael na pele do Renzo de ‘Salve-se Quem Puder’ (2021). Um respiro por conta do Jornal Nacional, antes de voltar ao ar como o Vicente, de ‘Império’ (2014). Overdose. E o que Rafael Cardoso está achando desse momento, digamos, atípico? Vem saber…
Como é estar no ar em quatro novelas ao mesmo tempo?
Acredito que ninguém espera por isso! (risos) Estar em toda a grade de novelas de uma emissora não é algo comum. Na verdade nunca estive em novela em reexibição, então realmente foi uma surpresa, ainda mais em quatro sendo exibidas ao mesmo tempo. Fico muito grato, pois acredito que o trabalho desenvolvido em muitos anos gerou frutos.
Você gosta de ver os trabalhos anteriores?
Gosto de acompanhar, sim. Tento ver sempre que posso, mas nesse momento que estou evoluindo com os processos da minha fazenda não tenho muito tempo livre. Estou trabalhando mais do que se estivesse gravando novela! Mas quando tem alguma cena que é ponto de mudança para o personagem, tento ver nem que seja no Globoplay.
Qual a importância do Vicente, de ‘Império’, para você?
O Vicente foi um personagem sincrônico com o que eu estava vivendo naquele momento. Eu estava com um blog (Puramesa) onde passava conhecimentos básicos sobre gastronomia funcional e cura através da alimentação. Além disso, estava prestes a abrir meu primeiro restaurante e chegou o Vicente, um cozinheiro vindo de outro Estado para tentar a vida no Rio de Janeiro. Foi muito especial poder ter vivido essa experiência conjunta.