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Charlotte, no colo de Kate Middleton, com William e o irmão, George || Créditos: Getty Images
Charlotte, no colo de Kate Middleton, com William e o irmão, George || Créditos: Getty Images

Uma das desvantagens de fazer parte de um regime monárquico milenar é que, em se tratando das alas femininas dessas realezas, algumas tradições de outras épocas que hoje pegam bem mal e podem até ser consideradas machistas ainda persistem. É o caso da princesa Charlotte, a caçula do príncipe William e de Kate Middleton, cujos futuros herdeiros não serão tratados por “Sua Alteza Real” como ela.

Glamurama explica: é que uma regra que existe há séculos no Reino Unido restringe a transferência de certos títulos reais para as descendentes de reis e rainhas, sobretudo a partir da terceira geração, algo que não se aplica aos homens – os futuros filhos do príncipe George, por exemplo, nascerão como príncipes ou princesas independente de quem estiver no trono quando esse grande dia chegar.

Apesar dos pesares, há algumas exceções históricas, ao exemplo de Zara Tindall e Peter Phillips, ambos plebeus e filhos da princesa Anne e do cavaleiro olímpico Mark Phillips, e netos da rainha Elizabeth II. Quando nasceram, respectivamente em 1981 e 1977, a monarca ofereceu ao pai deles um título real, mas ele recusou justificando que preferia criar os filhos longe da pompa (e do assédio) que viria junto com a honraria. E assim foi, ou alguém aí já viu os dois sendo perseguidos por paparazzi alvoroçados?

O mesmo aconteceu com a irmã da rainha, a princesa Margaret, que se casou com o fotógrafo Mark Antony Armstrong-Jones. Quando o primeiro filhos deles nasceu – David Armstrong-Jones, em 1961 – Mark foi feito conde por Elizabeth II, título que ele aceitou prontamente e foi herdado por David, ao passo que a irmã mais nova dele, Sarah Chatto, atende por “Lady”. O mesmo deverá acontecer com o príncipe Harry e seus futuros pimpolhos, que não serão príncipes ou princesas como o papai ruivo.

Voltando a Charlotte, o mais provável é que quem quer que seja que estiver no trono quando ela se tornar mãe providencie ao menos os títulos de “Lady” ou “Lord” Mountbatten-Windsor (o nome da família) para os rebentos dela, já que não pegaria nada bem chamar os netos de alguém cujo rosto estampa as cédulas de dinheiro de um país de “senhor” ou “senhora” ou – pior dos mundos – não precisar se curvar na presença deles. Afinal as monarquias mais famosas do mundo, lideradas pela britânica, estão todas se modernizando, mas nem tanto! (Por Anderson Antunes)

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