AMOR EM CARTAS
Álvaro de Campos (heterônimo do poeta Fernando Pessoa) escreveu que “todas as cartas de amor são ridículas”. Afinal “não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”. Para, enfim, concluir que “só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”.
Este não era o caso de Beethoven, Charles Darwin, Napoleão Bonaparte, Oscar Wilde, Mozart, Victor Hugo, alguns dos homens notáveis que escreveram as muitas cartas de amor reunidas por Úrsula Doyle no livro “Cartas de Amor de Homens Notáveis” , que a editora BestSeller acaba de publicar.
Na verdade, a autora se inspirou num suposto livro lido pela personagem Carrie Bradshaw para Mr. Big no filme “Sex And The City” e, óbvio, há uma jogada de marketing nisso. Mesmo assim, a leitura vale pela curiosidade de descobrir que figuras tão ilustres sofreram de amor e escreveram cartas ridículas como qualquer um. E também porque neste sábado, 12, é Dia dos Namorados, dia em que o amor está no ar.
Por Anna Lee