NA ESTANTE

À FRANCESA

“O enigma de Qaf”, do brasileiro Alberto Mussa, chega às livrarias da França em janeiro, mas já ganhou uma resenha elogiosa escrita por Jean-Maurice de Montrémy, na revista “Livres Hebdo”. Segundo o crítico francês, o livro “teria encantado Borges e Cortázar”.


No Brasil, “O enigma de Qaf”, que foi lançado pela editora Record em 2004 e ganhou os prêmios Casa de Las Americas 2005 e APCA 2004 e já foi traduzido, conta em três linhas narrativas distantes uma busca fictícia da solução de um famoso enigma da cultura árabe.
“Meu Destino É Ser Onça” (Record, 2009)…
“O enigma é o próprio árabe: a sua origem, suas tradições, seu nomadismo, seus haréns, seus algarismos, sua escrita e as múltiplas versões de uma história que por vezes soam improváveis, o que as torna ainda mais encantadoras. Nesta obra de ficção, o romancista brasileiro Alberto Mussa, no papel de um candidato a uma titulação em literatura pré-islâmica, peregrina por congressos de arabistas e pelos labirintos das bibliotecas, confrontando o que há de autêntico e de falso em textos milenares. E como se tivesse por guia um cego fabuloso chamado Jorge Luís Borges”, escreveu sobre o livro o autor brasileiro Antônio Torres.

Por Anna Lee

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