N estante

LEIA SEM MODERAÇÃO

Acaba de chegar às livrarias brasileiras pela Zahar a tradução para o português do “Guia de Drinques dos Grandes Escritores Americanos”, de Edward Hemingway e Marl Bailey. A publicação traz, além das receitas dos coquetéis favoritos de escritores americanos como Bukowski, Capote, Dorothy Parker e Tennessee, trechos de suas obras literárias e histórias de bons e velhos tempos regados a Martini, como a que F. Scott e Zelda Fitzgerald, chamados certa vez para uma festa improvisada, do tipo “venham como estiverem”, apareceram de pijama. No livro há ainda frases dos escritores sobre sua relação com a bebida. “A civilização começou com a destilação”, dizia William Faulkner. Já Edgar Allan Poe falava: “O desejo de estar em sociedade só me vem quando fico estimulado por uma bebida”. Como curiosidade vale a pena ler o guia sem moderação.

A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA

Nesta quinta-feira (12), volta ao palco da Caixa Cultural Sé, na região central de São Paulo, a adaptação do romance “A Mulher que Escreveu a Bíblia”, do escritor e acadêmico Moacyr Scliar, que acabou de receber o prêmio Jabuti de melhor livro do ano em ficção por “Manual da Paixão Solitária”. “A Mulher que Escreveu a Bíblia” conta a história de uma mulher que, ajudada por um ex-historiador que se converteu em “terapeuta de vidas passadas”, descobre que no século X antes de Cristo foi uma das setecentas esposas do rei Salomão – a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da humanidade – e, em particular, a do povo judeu -, tarefa a que uma junta de escribas se dedica há anos sem sucesso. O monólogo homônimo ao livro é conduzido pela atriz Inez Viana e dirigido por Guilherme Piva.

Por Anna Lee

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