Museu de Boston contrata cachorro para proteger obras de arte de ataques de traças

Riley sendo apresentado para a imprensa || Créditos: Reprodução

O Museu de Belas Artes de Boston, um dos maiores e mais antigos dos Estados Unidos, tem uma coleção riquíssima de obras assinadas por grandes nomes do impressionismo e pós-impressionismo francês, como Paul Gauguin, Manet, Renoir, Degas, Monet, Van Gogh, Cézanne e por aí vai… Mas atualmente quem está dando o que falar na instituição fundada em 1870 é o cãozinho Riley, um Weimaraner com doze semanas de vida que agora bate ponto por lá em busca de… traças!

Glamurama explica: a dona de Riley é Katie Getchell, diretora-adjunta do museu, que também treina cães farejadores nas horas vagas. Ciente do problema que são as pragas que adoram se alimentar de telas e afins, ela decidiu transformar seu melhor amigo em um expert na detecção desses insetos e, como resultado, acabou ganhando um companheiro de trabalho.

Acontece que a ideia está sendo considerada pioneira nos Estados Unidos, tanto que chegou a ser tema de um artigo do “The New York Times”, e a partir de agora a performance de Riley deverá ser acompanhada com lupa por especialistas. Se ele se der bem no métier é possível que outros cães recebam treinamento parecido para fazer o mesmo em museus mundo afora.

Um dos maiores problemas desses lugares que abrigam relíquias antigas, as traças se reproduzem facilmente e entram em suas dependências nas roupas de visitantes – no caso do Museu de Belas Artes de Boston, são mais de um milhão de pessoas por ano. Mas enganam-se aqueles que pensam que Riley pode ser visto no local enquanto turistas e locais apreciam os trabalhos de gênios da pintura. Superprofissional que é, só dá expediente fora dos horários de visitação, para evitar distrações. (Por Anderson Antunes)

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