Mulher apontada como amante de Juan Carlos I durante anos agora o acusa de perseguição. Aos fatos!

Corinna zu Sayn-Wittgenstein || Créditos: Reprodução

Um novo escândalo real começa a ganhar forma na Inglaterra, só que dessa vez os Windsors não estão envolvidos. Glamurama explica: nesse caso os personagens principais são a mulher de negócios holandesa Corinna zu Sayn-Wittgenstein e o ex-rei da Espanha Juan Carlos I, apontado como amante dela durante anos. E o ‘xis’ da questão está na propriedade histórica em que Sayn-Wittgenstein, de 55 anos, vive atualmente, e que fica no condado inglês de Shropshire. Construído em 1814, o château conhecido como Chyknell Hall recebeu a visita da polícia várias vezes nos últimos meses, em razão de um sem número de supostas tentativas de invasão denunciadas por sua moradora. Pior que isso, Sayn-Wittgenstein acusa Juan Carlos I, de 82 anos, de ser o mandante dessas invasões a fim de intimidá-la.

Como contamos no fim do mês passado, o pai do atual rei espanhol Felipe VI está correndo o sério risco de ser investigado por supostamente ter participado de um esquema de corrupção que ocorreu quando ele ainda estava no trono. Segundo investigações conduzidas pelas autoridades espanholas, Juan Carlos I teria recebido “por fora” cerca de US$ 100 milhões (R$ 531,9 milhões) depois de fechar um acordo bilionário com seu então colega de cargo Salman, o rei da Arábia Saudita. E mais de US$ 77 milhões (R$ 409,6 milhões) do montante teriam sido imediatamente transferidos pelo “royal” – que apesar de ter abdicado não perdeu todos os seus títulos – para uma conta na Suíça no nome de… Sayn-Wittgenstein!

Arrependido, o agora encrencado sogro da rainha Letizia, mulher de Felipe VI, teria pedido tudo de volta dois anos depois, sabe-se lá porquê. O negócio é que o imbróglio que lembra até o roteiro de uma peça de Shakespeare agora é o assunto do momento em Shrophsire, inclusive porque Chyknell Hall foi comprado por Sayn-Wittgenstein, por US$ 8 milhões (R$ 42,5 bilhões) e via uma fundação sediada no Panamá, na mesma época em que os milhões originários das arábias apareceram em seu saldo. Já motivo por trás do interesse de Juan Carlos I em saber o que se passa por lá – supostamente, claro – é um mistério. Mas aquela que teria sido sua “namorada informal” entre 2004 e 2012 já mandou avisar que quem tem telhado de vidro não joga pedra no vizinho. Ui! (Por Anderson Antunes)

Vista aérea de Chyknell Hall, onde Sayn-Wittgenstein vive atualmente || Créditos: Reprodução
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