Há uma expectativa nos bastidores do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados de que o placar de votação da admissibilidade do processo de cassação de mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja mantido (11 a 9). Motivo: qualquer alteração vai expor o parlamentar que, por um acaso, ao sabor do vento, decidir mudar o voto. Segundo um integrante do colegiado, o deputado que não mantiver o voto vai ficar flagrantemente sob suspeita. (Por Malu Delgado)