Money, money: confira quem são os 5 presidentes mais ricos dos EUA na história

 

Em sentido horário: Trump, Washington, Jefferson, Jackson e Roosevelt || Créditos: Getty Images

Exatamente ao meio-dia desta sexta-feira (15h no horário de Brasília), Donald Trump será empossado como o 45º presidente dos Estados Unidos e se tornará a partir de então o homem mais rico já eleito para comandar o país (aos 70 anos, ele também será o mais velho). Dono de uma fortuna estimada em US$ 3,7 bilhões (R$ 11,8 bilhões), Trump é 308 vezes mais rico do que Barack Obama, o atual ocupante do cargo, que amealhou em vida um patrimônio em torno de US$ 12 milhões (R$ 38,4 milhões).

Mesmo quando comparado a outros presidentes americanos igualmente famosos por suas contas bancárias, como John F. Kennedy, o republicano aparece disparado na frente. Filho de um financista de sucesso que já esteve entre os americanos mais ricos, Kennedy não teve acesso à maior parte da fortuna de seu pai, uma vez que morreu anos antes dele. Após ser assassinado, em 1963, o marido de Jacqueline Kennedy teve seu espólio estimado em menos de US$ 100 milhões (R$ 319,8 milhões), em valores atualizados. Além de se tornar o mais rico, Trump também será o primeiro presidente bilionário dos Estados Unidos, apesar de ter vencido a disputa pela Casa Branca com um discurso em defesa dos mais pobres, justamente aqueles que formaram a base do eleitorado dele.

Pelo menos outros cinco escolhidos por Trump para integrar seu governo também são membros do clube dos dez dígitos, o que fará do próximo gabinete presidencial o mais abastado da história americana, algo que ele costuma justificar com um questionamento: “Se eles conseguiram se dar tão bem financeiramente, imagina o que não podem fazer pelos outros?” Só o tempo dirá.

Abaixo, confira quem são os cinco presidentes mais ricos da história americana, e a origem de suas fortunas (em valores atualizados):

Donald Trump || Créditos: Getty Images

#1 Donald J. Trump (Republicano) – US$ 3,7 bilhões (R$ 11,8 bilhões)

Herdou os negócios imobiliários do pai, que construía casas para famílias de classe média no Queens, em Nova York, e foi se aventurar em Manhattan, onde hoje é um dos maiores desenvolvedores imobiliários. Trump também lucra muito hoje com a venda dos direitos de sua marca para os mais variados negócios, de vodka a hotéis espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil.

George Washington || Créditos: Getty Images

#2 George Washington (sem partido) – US$ 580 milhões (R$ 1,85 bilhão)

Era dono de terras espalhadas por vários estados americanos, e chegou a ser um dos 100 homens mais ricos dos Estados Unidos. O casamento com Martha Washington – uma viúva rica e a primeira moradora da Casa Branca a ser tratada por “first lady” – ajudou nos negócios. Uma curiosidade: boa parte do patrimônio de Washington estava atrelada à quantidade de escravos que ele possuía.

Rosto de Thomas Jefferson na nota de 2 dólares || Créditos: Getty Images

#3 Thomas Jefferson (Democrata-Republicano, fundado em 1799 e dissolvido em 1828) – US$ 234 milhões (R$ 748,3 milhões)

Jefferson, cujo rosto adorna a nota de 2 dólares, viveu endividado por muitos anos, embora tenha passado por um breve período de afluência financeira como fazendeiro na Virgínia, onde chegou a ser um dos homens mais ricos do estado. A bonança, no entanto, não durou muito, e quando ele morreu sua dívida pessoal era de US$ 106 mil (R$ 339 mil), ou mais de US$ 1 milhão (R$ 3,2 milhões) em dinheiro de hoje.

Theodore Roosevelt || Créditos: Getty Images

#4 Theodore Roosevelt (Republicano) – US$ 138 milhões (R$ 441,3 milhões)

Membro de uma família tradicional de Nova York, Roosevelt possuía investimentos em manufatura e no mercado financeiro. O dinheiro que juntou foi conquistado após sua saída da presidência, em 1910, quando ele voltou a se dedicar à literatura e se tornou um dos escritores de maior sucesso da época.

Rosto de Andrew Jackson na nota de 20 dólares || Créditos: Getty Images

#5 Andrew Jackson (Democrata) – US$ 131 milhões (R$ 418,9 milhões)

Jackson, que estampa a nota de 20 dólares, fez fortuna de forma menos ortodoxa em relação a seus antecessores e predecessores. Como general do exército americano, ele obtinha informações privilegiadas e as usava para investir em terras que pertenciam a índios após a expulsão deles. Graças à atividade, ele foi um dos cofundadores de Memphis, no estado do Tennessee, uma das primeiras cidades planejadas dos Estados Unidos. Assim como Washington, ele também possuía escravos. (Por Anderson Antunes)

Sair da versão mobile