Alexandre Nero estava todo prosa na noite dessa terça-feira, em um prêmio de TV, comandado por um jornal carioca. Um dos mais assediados pelos corredores da casa de espetáculos Vivo Rio, ele ia sendo arrastado, puxava a namorada pela mão e repetia, com sorriso largo: “É chato ser galã.” No palco, ele disse: “Quando li no jornal que estava cotado para viver o comendador em ‘Império’, ainda era só um boato. Falei: ‘Sou o cara, estou no meu momento e vou arregaçar.’ Aí encontrei o Papinha [apelido de Rogerio Gomes, diretor da novela] no Projac e perguntei se era verdade. Ele disse: ‘Sim, o Aguinaldo [Silva, autor] quer você.’ Aí pensei: ‘Isso não vai dar certo.’ Ainda bem que não tenho talento para previsões.”
* “Questionei: como vou ser pai daqueles trambolhos, galalaus? Não sei se vocês sabem, mas o Caio Blat é 12 anos mais velho que eu. E estou conseguindo convencer como pai dele. Faço marido da Lilia Cabral, a primeira pessoa com quem contracenei na Globo… Pra que serve um prêmio? Além de massagear o ego, que não presta pra nada, serve pra homenagear o público, que gosta do nosso trabalho. Ninguém aqui disputa corrida de cem metros. Ninguém é melhor. Aguinaldo: não sei o que você viu em mim, fora meu corpo perfeito e meus olhos azuis, mas obrigado!”