Miss Iraque e Miss Israel postam selfie juntas e causam saia justa entre os dois países


“Conhecem? Esta é a Miss Iraque e ela é incrível”, postou Adar || Créditos: Reprodução Instagram

À medida que as concorrentes para o concurso de Miss Universo 2017 se reúnem em Las Vegas, não é de admirar que uma chuva de posts invadam as redes sociais. No entanto, um em especial chamou a atenção e causou furor no universo online: Miss Iraque, Sarah Idan, e Miss Israel, Adar Gandelsman, postaram em suas redes uma selfie juntas. Ambas, que estão nos Estados Unidos onde ficam até dia 26 de novembro para o concurso, legendaram a foto com frases de carinho e amizade, indo contra questões políticas entre os países que representam. Não há relações diplomáticas entre Iraque e Israel.

Anteriormente Idan, que cresceu no Iraque e mudou-se para os Estados Unidos para estudar música, escreveu em seu Facebook sobre a honra de ser a primeira mulher iraquiana em 45 anos a representar o país na competição. Alguns seguidores do mundo árabe que acusam Israel de abusos, reagiram com raiva: “A rainha do Iraque está felizmente posando com a rainha de beleza da ocupação e da brutalidade”,  disparou uma seguidora.

Em resposta às críticas, a modelo emitiu um comunicado dizendo que Miss Israel se aproximou dela em uma sessão de fotos e expressou sua esperança de alcançar a paz entre os dois povos. “Ela perguntou se eu gostaria de tirar uma foto. Eu disse que ficaria feliz em ajudar a espalhar a mensagem. O objetivo é transmitir um pouco de esperança para a paz mundial”. Ela continuou o discurso dizendo que a imagem não apoia este ou aquele país. “Gostaria de pedir desculpas a quem considerou a foto ofensiva para a causa palestina, porque não era este meu objetivo. Foi apenas um apelo à paz e a esperança para a crise”.

Já em Israel, o porta-voz do primeiro-ministro, Ofir Gendelman, elogiou o ocorrido: “Grande mensagem de esperança para a região”. O site israelense de notícias israelense, Ynet, elogiou a “Sra. Gendelsman” por tentar “aproximar os corações” e a “Times” de lá descreveu o post como “uma exibição incomum de convivência emanada de um Oriente Médio dividido”.

Sair da versão mobile