Estrategicamente mergulhadas na ilha de Ouessant, na região conhecida como Baie du Stiff, as garrafas dispostas horizontalmente em container especial ficam em contato com as temperaturas do mar (entre 11 e 13 °C) e do ar (de 8 a 10 °C), além de receberem as influências benéficas da constante agitação marítima.
Segundo Adriano Miolo, enólogo e superintendente do Grupo Miolo, os efeitos, observados em testes laboratoriais e degustações frequentes para acompanhar o amadurecimento da bebida, são surpreendentes. “Um espumante submerso apresentou 10 vezes mais compostos moleculares do que os envelhecidos pelo método tradicional. Esses compostos são responsáveis pela formação dos aromas e da complexidade do vinho”.
Ainda de acordo com Adriano, em degustações às cegas, os espumantes apresentaram sabor mais complexo, rico e floral, sem perder o frescor. Percebendo-se, também, notas de manteiga e castanha.
Curioso, não? Os espumantes serão retirados do mar em novembro deste ano e serão despachados para o Brasil e França em uma edição especial. Por aqui estamos contando os dias para provar essa belezura.