Para o artista mineiro Willys de Castro, morto em 1988, uma leitura completa de uma obra de arte transcende o visual: a percepção deve envolver o corpo inteiro. Um dos fundadores do movimento neoconcreto, ao lado de nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, ele trabalhou na formulação de uma abordagem para a abstração geométrica centrada na experiência pessoal de quem vê o trabalho exposto. E, a partir desse sábado, é possível conferir a obra do artista em Nova York, na galeria Luhring Augustine, em sua primeira individual nos Estados Unidos. Batizada “Willys de Castro”, a mostra foi feita em parceria com as galerias brasileiras Almeida e Dale e Marília Razuk.
Ao todo são 15 obras dos primeiros anos do artista, das pinturas aos famosos Objetos Ativos, pelos quais ele se destaca como um dos mais inovadores artistas brasileiros, o que atualmente desperta a atenção da crítica internacional por sua originalidade e ineditismo. Na galeria abaixo, algumas das obras que estão na exposição.
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