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O papo dessa terça-feira na live de Joyce Pascowitch foi com um convidado para lá de especial. Miguel Falabella pintou ao vivo para uma conversa das boas sobre arte, quarentena e muito mais. Ele, que admite não ser muito adepto às lives, considerou um ponto positivo na ferramenta que veio com tudo durante o isolamento social: “O importante é você efetivamente ser uma boa companhia para as pessoas nesse momento de isolamento. É muito difícil para todos nós, de repente, esse confinamento e essa obrigatoriedade de se olhar. Não é todo mundo que tem as ferramentas necessárias para passar por isso sem enlouquecer. Você fica completamente transtornado em alguns momentos, perde o rumo se não se disciplinar e buscar foco todo o tempo. Nesse sentido, as lives são boas pra trazer as pessoas de volta para alguma coisa de real”, comenta.

E é claro que o ator  não deixaria de falar de sua carreira. Ele contou um pouquinho como tudo começou, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e como surgiu o amor pela arte: “Foram vários fatores. Meus pais eram espetaculares, hippies para a época, os dois eram intelectuais. O maior cômodo da nossa casa era a biblioteca. Eu e meus irmãos líamos muito desde muito cedo e eramos incentivados a ler. Nossa criação foi muito aberta e saudável e nos dava a responsabilidade da escolha. Aí veio um lado meu que é olhar do dramaturgo. Minhas tias vinham veranear e elas costuravam. Ao mesmo tempo que faziam esse trabalho, elas falavam. Eu me lembro que às vezes, de baixo da mesa, eu conseguia ver elas como personagens”, relembrou Falabella.

Entre tantos trabalhos feitos por Miguel nas telas e nos palcos do teatro, a comédia ganhou espaço: “Para você chegar no coração das pessoas tem que ir além da graça, transformar em algo humanizado. Quando você faz boa comédia, você está falando alguma coisa. Eu faço comédia onde cabe todo mundo, por mais bizarro que possa ser. Paga se um preço por ser original”. Play para conferir o papo por completo!

 

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